Vereadores fazem duas convocações em primeira sessão pós-recesso

 

A Câmara Municipal de Ribeirão Pires retornou aos trabalhos ontem à tarde, e com o tradicional atraso dos anos anteriores, foi bastante movimentada. As leituras de requerimentos feitas, além das proposituras ocuparam a maior parte do tempo da sessão, mesmo com os avisos do novo presidente, José Nelson de Barro (PSD), que agora tem ao seu lado as vereadoras Diva do Posto e Cléo Meira como primeira e segunda secretária, respectivamente.

Entre os principais assuntos discutidos na sessão, os problemas com a manutenção da rede elétrica, que passou a ser de responsabilidade da Prefeitura causou alvoroços. A vereadora do PTN, Cléo Meira, apresentou um documento em que a empresa Ribeirão Luz garante ter realizado serviços, como por exemplo, o de troca de lâmpadas. “Isso é mentira, porque eu mesma fui conferir e não existem lâmpadas novas no local”, detalhou a vereadora, deixando no ar que poderia sofrer retaliações ou algo pior por conta de suas denúncias. “Estou fazendo esta denúncia e se algo acontecer comigo, já sabem…”, enfatizou a vereadora.

 

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Por conta disso e comentários de outros vereadores, a presidência da Casa achou por bem convocar os responsáveis pelos reparos da rede elétrica, para explicar as acusações e o não cumprimento de alguns serviços.

Outro assunto que também gerou bastante alarde foi a não utilização do tomógrafo adquirido no início de 2014. “Primeiro disseram que a rede elétrica precisaria ser adaptada, depois foi a vez de a sala ser um problema e agora a Secretária diz que vai dar outro destino ao aparelho!”, reclamou o petista Renato Foresto. A Mesa Diretora também convocará a Secretária de Saúde Lair Moura para explicar os assuntos.

 

Vício de Iniciativa – Por fim, os vereadores votaram apenas um dos seis itens da Ordem do Dia. Foi vetado o projeto para divulgação de pessoas desaparecidas em eventos patrocinados pela Prefeitura, mas o que mais chamou a atenção foi o item três que dispunha sobre a possibilidade de serem ministrados cursos de primeiros socorros para servidores públicos em creches e demais estabelecimentos de ensino, adiado por uma sessão. O dono do projeto, o vereador Eduardo Nogueira (SDD), conseguiu que ao invés de adiado o projeto fosse vetado como vício de iniciativa, mas não deixou barato: “Gostaria que votassem pela inércia governamental. Se eles não fazem, nós fazemos”, finalizou.

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