Uso de energia solar cresce na região

Há muito tempo já se ouve falar em alternativas saudáveis para o planeta em todos os aspectos, principalmente na emissão de energia. Veículos elétricos são uma alternativa aos de combustão, por exemplo. Mas se há um setor que tem crescido bastante nos últimos anos é o de geração de energia elétrica, por meio da energia limpa, como a eólica (pelo vento) e a fotovoltaica (pela luz solar – diferente do aquecimento de água e gases por meio do calor).

No entanto, a fotovoltaica tem representado crescimento exponencial. Segundo dados da Aneel (Agência Nacional de Energia

Energia fotovoltaica traz economia para o bolso do consumidor/FOTO: Divulgação

Elétrica), o Brasil poderá ter 1,2 milhão de consumidores geradores de energia até 2024. Os últimos dados divulgados pela agência dão conta de que em junho do ano passado, o país registrava quatro mil conexões e, atualmente, este número está próximo de 15 mil instalações, representando um aumento de 300%.

Outra forte indicação da ampliação deste mercado foi divulgada na última terça-feira em reportagem do Jornal Nacional, na qual retrata uma usina fotovoltaica no Piauí que possui quase um milhão de painéis solares distribuídos em área do tamanho equivalente a 700 campos de futebol. Ela fornece ao sistema interligado nacional 292 megawatts, o que poderia abastecer diariamente uma cidade com 1,2 milhão de pessoas. A matéria ainda reportou que, hoje, a participação da energia solar na matriz energética brasileira é de 0,2%, almejando-se atingir 10% em 2030.

Esquema de ligação das placas e do inversor/IMAGEM: Divulgação

A instalação – válida para edifícios e residências – não é das mais difíceis. Painéis solares – que chegam a pesar 13 kg – são instalados no telhado da construção (ou em local preparado) e, ligados a um conversor, o “centro nervoso” do sistema fotovoltaico, enviam a ele energia solar de eletricidade convertida em Corrente Contínua (CC). O conversor, por sua vez, modifica a CC para Corrente Alternada (CA). Além disso, ele envia dados de funcionamento que armazena para a web, permitindo o acompanhamento por parte de seus proprietários.

A energia elétrica gerada pelas concessionárias, porém, é mantida, principalmente, para utilização durante a noite e quando o sistema não gera eletricidade suficiente para atender o consumo. Caso haja excesso de geração, tal excesso é enviado para a rede da concessionária, gerando os chamados créditos energéticos ao consumidor. “Mas, para se instalar o sistema, é necessário primeiro checar se a estrutura da construção aguenta as placas. Além disso, não há valor médio, pois cada ambiente possui necessidade diferente”, explica Marco Antonio Plens, dono da Plemax Solar, representante de empresas que trabalham com a instalação do sistema fotovoltaico.

Hoje em dia, há facilitadores na hora de viabilizar o pagamento do sistema. “Alguns bancos já possibilitam financiamento, o cartão Construcard (da Caixa) passou a ser aceito e já existem até consórcios. Quanto ao retorno do investimento, a média é de cinco à sete anos para residências, mas vale lembrar que a economia na conta de luz é enorme e a única manutenção efetiva é a limpeza das placas ao menos duas vezes por ano”, explica Plens. Vale salientar também que tanto placas quanto inversores têm vida útil de 25 e 12 anos respectivamente e que o fabricante dá dez anos de garantia por ambos.

A Plexmax presta serviços para Baixada Santista, Grande ABC e São Paulo, principalmente. Para solicitar orçamento com a Plexmax, ligue 97248-1682 ou envie e-mail para [email protected].

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