Relembre como nasceu o Festival do Chocolate

Em cinco edições, o Festival do Chocolate totalizou um público de 1,59 milhão de pessoas

O evento mais importante da Estância Turística de Ribeirão Pires nasceu em 2004, quando a proposta do evento foi incluída no plano de governo do prefeito Clóvis Volpi (PV) e na agenda de atividades do município. Inicialmente, o festival tinha o objetivo de aproveitar o potencial turístico da cidade. A meta dos organizadores era tornar Ribeirão Pires conhecida como a cidade do chocolate e repetir a festa anualmente.

Durante o ano de lançamento, 2005, meta de tornar Ribeirão Pires conhecida como cidade do chocolate foi enfatizada por autoridades, representantes de entidades e empresas parceiras na promoção do evento. Marcelo Menato, que na época atuava como secretário de Desenvolvimento Econômico e Turístico disse que “a idéia é, não apenas, reeditar anualmente o evento, mas emendá-lo com projeto de ‘incubadoras’, com o suporte do SEBRAE”, tal iniciativa iria incentivar o empreendedorismo ligado a atividades temático turísticas, a começar pelas chocolateiras que participariam do festival como peças fundamentais. O projeto inicial previa o incentivo à produção de doces caseiros e malhas, com o duplo objetivo de proporcionar trabalho e renda e atrair visitantes para a cidade.

Volpi havia prometido que o Festival do Chocolate seria apenas o primeiro de uma série de eventos que atrairia visitantes à cidade. Entre outras promoções, existia a criação de uma “Rua do Doce”, hoje funcionando como uma vila gastronômica localizada na praça central da cidade. “Faremos uma reestruturação da Praça Central, que ganhará quiosques, com investimento de R$ 400 mil, financiados pelo governo do Estado. Em todas as atividades, a prefeitura pretende contar com a parceria do SEBRAE para treinamento sobre a recepção dos turistas”, revelou o prefeito em uma coletiva de imprensa realizada em 2005 para o lançamento da primeira edição da festa que entraria para o calendário turístico do Estado de São Paulo.

Outro ponto importante seria o incentivo ao turismo de final de semana, com a instalação de uma pousada, tendo a prefeitura como sócia. Infelizmente a pousada continua no papel. A prefeitura também previa boas perspectivas com as viagens turísticas de trem, obedecendo parada de uma hora em Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e Paranapiacaba.

No ano de abertura, André Germano, representante da empresa Harold, doou 3 toneladas de chocolate Melken, usados na confecção das delicias na praça de alimentação do I Festival do Chocolate.

Os quiosques típicos que padronizaram o evento foram construídos em madeira preparada por alunos das oficinas de marcenaria da Escola Paulo Freire. Na época, a festa contava com apenas 30 quiosques.

Após cinco anos, o festival já é uma festa esperada. O que antes era um simples projeto tomou proporções maiores e agora caminha para ser um evento de destaque nacional.

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