Em meio a uma intensa campanha de combate ao Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, a cidade de Ribeirão Pires apresenta diversos pontos que demandam atenção por parte das autoridades.
Local foi alvo de reclamações de moradores do entorno
Um deles é o Pátio Municipal. A redação do Jornal Mais Notícias foi contatada por leitores que nos informaram que o local, localizado na Rua Capitão José Gallo onde são abrigados os veículos que são apreendidos em Ribeirão Pires. O local, que fica a céu aberto, está tomado pelo mato e, segundo o munícipe, apresenta vários focos de dengue
“Os carros que chegam lá normalmente estão sem os vidros da frente e de trás. Aquilo é um antro para o mosquito, só de olhar você percebe. Já fiz inúmeras denúncias, mas não adiantou nada. É um perigo muito grande porque tem uma escola ali perto e os mosquitos podem contaminar as crianças. Aí eu quero ver o que a Prefeitura vai fazer”, afirmou Luiz Mario Ramos, morador da região.
Estivemos no local e, enquanto o vistoriávamos, fomos abordados por outro munícipe: “olha ali, há veículos e até uma caçamba que estão tomados de água e são um criadouro perfeito para o mosquito”.
Em outro ponto da cidade, no Bairro Bertoldo, na Rua Fernão Dias, há uma casa em estado de semi-abandono que, segundo moradores da região, assusta: “a casa está cheia de pneus velhos. Como não ficar assustada com isso”, afirmou uma senhora que se identificou apenas como Rosa. No momento em que visitávamos o local, chegou uma viatura da prefeitura com funcionários do CCZ.
A Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde e Higiene, informou que, “agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) estiveram presentes na rua Fernão Dias, através de uma denúncia, eliminando os possíveis focos de dengue e orientando o responsável da residência a tomar as devidas providências e precauções”.
Já o Pátio Municipal, de acordo com a Prefeitura, também recebeu visita dos agentes do CCZ que “fizeram uma vistoria retirando água acumulada que estava dentro de latas, pneus e ferragens onde havia lavas que no futuro seriam o temido Aedes Aegypti”.
Por fim, a Prefeitura A Secretaria informa ainda que o trabalho em ações de rotina onde são executadas pela equipe de agentes de combate às endemias acontecem quinzenalmente em pontos estratégicos como (ferro velho, borracharias, cemitério, etc) onde há grande potencial para a proliferação do mosquito e atendimento a denúncias da população sobre possíveis criadouros.
A Administração alerta que “o CCZ disponibiliza atendentes para rotina de prevenção e combate à Dengue e também para recebimento de denúncias, além do trabalho de instalação de telas provisórias nas caixas d’água, que reduzem a probabilidade de focos de dengue. Todos os serviços podem ser solicitados pelo telefone 4824-3748”.
