As obras do PAC Mobilidade com recursos do Orçamento Geral da União (OGU) já liberados devem ser iniciadas ainda este ano em Ribeirão Pires, Mauá, Diadema e São Bernardo. A previsão é do Vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal, José Carlos Medaglia Filho, que participou de encontro com prefeitos da região na manhã da última sexta (17) na sede do Consórcio Intermunicipal Grande ABC.
Viaduto e melhorias na Fco. Monteiro fazem parte do pacote de obras
O encontro, articulado pela entidade regional para avaliar a situação dos repasses de recursos federais destinados aos projetos de cada município, teve resultado comemorado pelo presidente do Consórcio e prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão. “Nosso objetivo aqui foi de correr contra o tempo. Sabemos que os projetos das obras públicas exigem alguns procedimentos que acabam retardando o processo, o que é normal, portanto, o intuito principal do Consórcio e dos prefeitos é que tenhamos uma maior agilidade em todo o processo no que envolve a aprovação de projetos e de fluxo de caixa”, disse.
Para Medaglia, além do início das obras no menor prazo possível, é importante que os projetos assegurem a continuidade das intervenções. “Estamos aqui na região com uma agenda de muita convergência com as prefeituras junto ao Consórcio. O volume de recursos que está disponibilizado para obras no ABC é muito grande. As prefeituras estão mobilizadas para transformar esses projetos em obras e o que combinamos são mecanismos para que ganhemos agilidade para poder colocar esse benefício à disposição da população o quanto antes”, ressaltou o vice-presidente da Caixa.
Dentre as obras que devem ser iniciadas na primeira fase do PAC Mobilidade na região, estão previstas intervenções nas cidades de Ribeirão Pires, no caso a construção do viaduto para transposição da Linha Férrea, além de elaboração de projetos e obras civis, Mauá, São Bernardo do Campo e Diadema.
A ordem de serviço para a primeira obra do PAC foi assinada em fevereiro em Rio Grande da Serra para intervenções do Corredor Sudeste. A primeira etapa do PAC Mobilidade prevê investimentos na ordem de R$ 1 bilhão, com recursos de R$ 876 milhões do Orçamento Geral da União (OGU) e FGTS, além de contrapartida de R$ 139 milhões dos municípios e R$ 31,6 milhões para projetos que serão elaborados através do Consórcio para uma segunda etapa, que terá investimentos federais calculados em mais R$ 1,1 bilhão.
Encontro em Brasília – Ficou definido ainda que haverá uma reunião entre o Consórcio Intermunicipal e o Secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, Maurício Muniz, no próximo dia 27, em Brasília. Na pauta também estará a questão do fluxo de pagamentos para as obras do PAC Mobilidade na região, além de outros projetos municipais que dependem de recursos federais.
