Por Antônio Carlos – Gazeta
Quando duas semanas atrás o vereador petista Renato Foresto reclamou da mídia afirmando que não tinha espaço porque não paga, generalizou e deu a entender que todos os jornais da cidade e talvez outras mídias cobrem um mensalinho dos nobres edis para publicarem suas atividades. Acabou atingindo o Mais Notícias que não faz esse tipo de negócio e acabou ofendendo os jornalistas da casa.
O veículo de comunicação como qualquer outra empresa, precisa auferir receita pra fazer frente as despesas e continuar funcionando.A principal receita vem dos anúncios de empresas, publicações oficiais, editais, etc., e em ocasiões especiais, em que os políticos costumam participar publicando mensagens aos eleitores e munícipes, além do período eleitoral.
Quando afirmo que o vereador Foresto está 50% certo, é porque por cavalheirismo ou corporativismo absteu-se de “rezar a missa toda” e falou só o “Pai nosso”. Foresto queria dizer que vários de seus colegas, pagam um “mensalinho” para um determinado jornal da cidade publicar semanalmente um quadradinho com a foto e alguma indicação do mesmo, cujo pagamento é descontado diretamente da “folha de pagamento” do vereador. Ao que se sabe tudo legal. É permitido ao funcionário ou ao vereador destacar algumas despesas para serem debitadas em folha, porém, é um tanto embaraçoso e talvez cerceie alguma crítica que poderia ser feita ao “contribuinte”, enquanto os que não pagam não teriam esse “guarda-chuva”, e estariam sujeitos as intempéries inerentes ao cargo que ocupam.
Está aí vereador Renato Foresto, o que você não quis falar e eu falei por você. E de graça.
