Meu pet está com frio? Como saber?

Estamos no inverno e nessa época do ano ficamos preocupados em relação ao conforto térmico do nosso amigo pet seja ele cão, gato, ave, réptil, etc.

Os animais possuem temperatura corporal normal diferente da nossa, podendo ser superior em mamíferos e aves (até 39º em cães, gatos, equinos, ruminantes, até 36,5° em roedores, até 39,5° em coelhos e até 42º em aves) e inferior no caso dos répteis (-2° até 41°), anfíbios e peixes (21° a 25° a maioria das espécies).

Diferente dos humanos algumas espécies de animais possuem densa cobertura de pelos por todo o corpo, penas ou camada de gordura que os auxilia a conservar e reduzir a troca de calor com o ambiente frio os mantendo quentinhos.

Já os répteis, que são animais ectotérmicos, precisam sempre de uma fonte de calor que pode vir de luz solar ou artificialmente por meio de lâmpadas específicas ou aquecedor.

É possível controlar a temperatura de aquários e terrários por meio de termômetros adesivos, termostatos ou os convencionais desta forma o tutor pode controlar a incidência de calor e ajustar a dieta de acordo com as necessidades para a época do ano. É possivel perceber que o animal esta com frio quando este permanece muito tempo do dia exposto a fonte de calor. Nesses casos é muito comum queimaduras na pele no caso do uso de pedras aquecidas, e deve-se ficar atento ao comportamento do seu pet para evitar este tipo de acidente.

Nas aves, ideal oferecer cobertura com lonas ou tecidos sobre a gaiola para evitar correntes de vento ou ninhos onde elas possam se proteger. Quando estão com frio, é possível perceber suas penas eriçadas, mudando até o formato do corpo, onde a ave fica mais durinha e redondinha podendo esconder as patas e bico sob as penas. Elas têm esse comportamento com intenção de reduzir a troca de calor com o ambiente e desta forma retém maior quantidade de ar quente entre as penas que protegem seu corpo. Nas aves filhotes deve-se oferecer lâmpada como fonte de calor ou corpo da mãe.

Nos cães há uma grande variedade de tipos e tamanhos de pelagem, e suas características são definidas principalmente de acordo com a região de origem da raça. Por exemplo, o Husky e o Chow Chow são raças originárias de regiões onde há neve, e sua pelagem e camada de gordura densas os protegem nas menores temperaturas.

Já cães magros e com pelagem rala como terriers ou pinscher por exemplo, necessitam de maior atenção nesta época do ano em relação aos cuidados com o frio.

Cães de pelagem longa como Lhasa, Shihtzu costumam se manter aquecidos, porém se o animal estiver tosado, sua cobertura de proteção que evita perda de calor será perdida e deve-se dar atenção nesses casos. Da mesma forma ocorre com os gatos, temos a exemplo Persa de pelagem longa ou o Spnyx totalmente sem pêlos e cada um necessita de cuidados diferenciados no inverno.

Ao sentir frio, cães e gatos costumam se esconder nos cantinhos, embaixo dos móveis, deitar bem enroladinhos em si mesmos, escondendo sob o corpo patas e focinho, parecendo uma bolinha (tenho certeza que você já viu algum cãozinho ou gato todo enroladinho de frio), pode apresentar tremores e respiração lenta, além de orelhas, patas e extremidades podem estar frias ao toque. Este também pode sentir mais fome nesta época do ano por ter maior gasto de energia para produzir calor, e reduzir seu metabolismo e atividade física para reduzir o gasto de energia, parecendo que os pets estão mais preguiçosos.

Passar frio pode acarretar a damos a saúde, causando gripes e resfriados, que podem reduzir a imunidade do pet propiciando doenças mais graves e distúrbios osteoarticulares (dores articulares) em animais idosos, onde no frio a dor agrava-se.

Deve-se estar atento à vacinação dos animais (vacinas de rotina e vacinas antigripais), ao local onde este passa a noite se é fechado, e protegido do vento e chuva se o animal vive fora de casa, e adquirir casinhas bem fechadas e elevadas feitas preferencialmente de plástico ou madeira, uso de cobertores, caminhas, papelão ou roupinhas, que ajudam a proteger os bichinhos no inverno.

Você deve estar atento a sinais como coriza, secreção ocular, tosse, espirros, prostração, rejeição a comida e nesses casos, procurar um médico veterinário ao primeiro sinal evitando que processo evolua para pneumonias ou doenças virais mais graves como cinomose. No caso dos idosos, uma ótima opção é fisioterapia e acupuntura que contribuem significativamente no controle da dor principalmente agora no inverno.

Colaboração: Lia Silva – estudante de veterinária, tosadora e proprietária de petshop

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