A última terça foi de perdas importantes para o PT de Ribeirão Pires. Um grupo de aproximadamente 20 filiados, incluindo lideranças como Dedé de Ouro Fino e o Dr. Antonio Carlos Medugno deixaram a legenda de uma só vez. Dentre os que deixaram o partido também está uma das figuras mais atuantes recentemente, Leandro Majerele, membro do diretório da legenda e também do sindicato dos Gráficos.
Majelere deixou partido após 14 anos de filiação
Em entrevista ao Mais Notícias, ele falou sobre sua decisão, tomada após 19 anos de militância e 14 de filiação: “minha decisão nada tem a ver com questões nacionais. A questão é municipal. Não vejo condições de ficar em uma legenda onde os debates vão para projetos pessoais, não permitindo avançar nas discussões sobre problemas da cidade”.
Majerele entregou uma carta solicitando sua desfiliação do partido por “livre e espontânea vontade”, ressaltando que “deve muito ao partido” e que sua saída “será a melhor coisa que pode fazer nesse momento para não continuar a incomodar algumas pessoas” e que deixa a legenda “sem mágoa e sem rancor” colocando-se à disposição caso necessário independente de legenda. Ele ainda ressaltou que deve seguir sua trajetória política, já que é pré-candidato nas eleições de 2016.
De fato, segundo fontes informaram a nossa reportagem, o partido conta com duas correntes fortes que pensam em nomes diferentes para as eleições do ano que vem prejudicando a legenda no processo pré-eleitoral. Fato é que a saída de Majerele e dos outros membros pode ser apenas a ponta do iceberg de uma crise no PT de Ribeirão Pires uma vez que mais lideranças podem deixar o partido nos próximos dias – estima-se que o número atual da “debandada” possa até mesmo duplicar, chegando a 40 baixas.
