Para incentivar a preservação do meio ambiente, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou no inicio desta semana dados sobre o desmatamento no País.
Segundo a pesquisa, o Brasil possui apenas 12% da área original da Mata Atlântica, o bioma mais devastado do País. De 1,8 milhão km², sobraram 149,7 mil km². A área desmatada chega a 1,13 milhão km² (88% do original) equivalente ao Estado do Pará e mais que toda a região Sudeste. Depois da Mata Atlântica, o Pampa gaúcho é o mais desmatado: perdeu 54% de sua área original, de 177,7 mil km² até 2009.
O Cerrado chegou a 49,1% em 2010. Em dois anos houve um amento de devastação de 48,37% . A conclusão é assustadora: foram desmatados 52,3 mil km², quase o Estado do Rio Grande do Norte. A caatinga, por sua vez, perdeu 45,6% de seus 826,4 mil km² originais.
Outro fator preocupante é extinção de espécies da fauna ou ameaçadas de extinção, o IBGE apontou nove espécies extintas, 122 espécies criticamente em perigo, 166 em perigo e 330 vulneráveis.
O instituto também apresentou os índices de desmatamento de todos os biomas extra-amazônicos, já que a Amazônia tem um monitoramento específico e mais detalhado. Os biomas são territórios com ecossistemas homogêneos em relação à vegetação, ao solo, ao clima, à fauna e à flora. O Brasil é dividido em seis biomas. A pesquisa chama atenção para a consequência do desmatamento desenfreado, o resultado são os danos ao solo, recursos hídricos, extinção de espécimes, fauna e flora além do aumento de gás carbônico na atmosfera.
A noticia boa é que o desmatamento registrado na Amazônia entre os anos de 2010 a julho de 2011, teve uma redução de 8%. Os dados foram divulgados na última quarta-feira, pela ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira. O anúncio foi feito em solenidade no Palácio do Planalto comemorativa ao Dia Mundial do Meio Ambiente.