Diversos pontos da cidade foram afetados pelas chuvas; Veja como fica o trânsito

Atualizada às 21h30

A chuva forte que atinge a região do Grande ABC desde às 18h já provocou transtornos em Ribeirão Pires.  Quatro pontos de alagamento foram registrados na cidade: Avenida Francisco Monteiro, na altura do cemitério; alguns pontos de Ouro Fino Paulista, na região da Rodovia Índio Tibiriça e Estrada do Soma; e Avenida Humberto de Campos, na altura da Vila Sueli.

Também houve deslizamentos de terra.

Helicóptero faz resgate de motoristas ilhados (Foto: Reprodução/TV Globo)

O rio Tamanduateí transbordou e deixou a Avenida do Estado embaixo d’agua.  O helicóptero Águia, da Policia Militar, resgatou motoristas que estavam ilhados. Segundo a Defesa Civil, bairros de Santo André, São Caetano, Mauá e São Paulo localizados próximos ao rio, ficaram alagados.

O transporte público também ficou comprometido e os principais corredores de trânsito estão congestionados.

Matéria publicada às 8h07

Diferente do que aconteceu em janeiro de 2010, quando as chuvas causaram três mortes em um deslizamento em Ribeirão Pires, o período de chuvas neste ano até agora não apresentou vítimas, porém, o prejuízo material se estende por várias localidades.

Um dos principais acessos da cidade está interditado por tempo indeterminado

No bairro Pereira Barreto, o munícipe João Dutra Goulart aponta que os moradores enfrentam dificuldades com o transporte. “Tivemos que descer do ônibus porque o motorista recusou ir até o ponto final aqui na Vila Lusitano, devido do mau estado das ruas, que não têm manutenção há muito tempo”, reclama Goulart.

No Jardim São Francisco, uma enchente causou sérios prejuízos aos moradores da Rua Antonieta Colalilo Cordeiro. Segundo Geane Silveira, proprietária do imóvel mais afetado, toda a parte de baixo de sua residência ficou alagada, resultando na destruição das portas e de alguns móveis. “Minha sorte foi que meus filhos levaram para a parte de cima da casa alguns móveis e eletrodomésticos, senão o prejuízo teria sido maior”, disse a dona de casa. O ponto que colabora com o problema é que após o alagamento, o esgoto apresenta um refluxo para dentro da residência, causando grande incômodo aos moradores. Geane reclama que, até agora, nenhuma autoridade tomou providências para solucionar o problema da cheia na região.  Já a Prefeitura informa que está trabalhando junto com a Sabesp em um processo de análise no local para confirmar se o ocorrido foi devido à enchente ou alguma tubulação danificada.

Outro cidadão que prefere não se identificar denuncia problemas semelhantes na Avenida Brasil. Ele explica: “Com as fortes chuvas que tivemos, passamos por momentos de desespero. O rio que acompanha a avenida transbordou por várias vezes, e tivemos que tirar os carros da garagem, pois ameaçava encher de água. A água acabou chegando à Avenida Francisco Monteiro, atrapalhando o trânsito”. O munícipe informa que vários pedidos de limpeza do rio foram realizados, mas que a Prefeitura alega não poder limpá-lo sem autorização ambiental. “Este rio está raso e com muito mato dentro. Quando chove, o volume de água não precisa ser tão forte, já está cheio e estamos todos preocupados com o excesso de chuvas”, completa.

A Defesa Civil apresenta outros problemas espalhados pela cidade. Segundo o órgão de defesa, houve deslizamentos no Jardim Mirante, onde cinco residências estão interditadas. Na Rodovia Índio Tibiriçá e na Avenida Santo André também houve casos de movimentação de terra, que já foram sinalizados. Segundo ainda a Defesa Civil, uma casa caiu na Vila Nova Suíça e outras residências próximas serão interditadas. Uma árvore caiu na Rua Eduardo Nardelli em Ouro Fino e já foi retirada.

A Avenida Humberto de Campos foi completamente interditada na última sexta-feira, o trânsito teve que ser alterado para vias paralelas como a Capitão José Gallo e a Avenida Rotary. Não há previsão para liberação da via.

Apesar das várias ocorrências, o departamento da Prefeitura informa que ações estão sendo tomadas em cada um dos casos e que equipes foram direcionadas para averiguar outros prejuízos. As áreas apresentadas acima estão sendo monitoradas.

Os moradores que tiverem problemas a registrar devem procurar a Ouvidoria da Prefeitura pelo número 156 ou a Defesa Civil, no telefone 4825-1830.

Confira como fica o trânsito com as interdições (Clique na imagem para ampliá-la):

Em Rio Grande, Defesa Civil monitora seis áreas de risco

Por Vanessa de Oliveira

No município de Rio Grande da Serra, seis bairros estão sendo monitorados pela Defesa Civil. São eles: Vila Lopes, São João, Jardim Guiomar, Vila Verde, Recanto Alpino e Parque do Governador.

Segundo a Prefeitura, os três primeiros locais citados acima foram os que mais registraram ocorrências com as chuvas deste mês, sendo os chamados para atender casos de deslizamentos e quedas de árvores, todos sem vítimas e com nenhuma interdição de imóvel. A assessoria de imprensa do Executivo não informou a quantidade de atendimentos prestados pela Defesa Civil.

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