Ontem, dia 5 de junho, foi comemorado o Dia do Meio Ambiente. A data festiva, também é uma forma de conscientização, já que os resultados sobre o índice de desmatamento na Mata Atlântica não são nada animadores.

Para uma maior avaliação da situação atual, o Atlas do INPE revela que os estados de Minas Gerais, Bahia, Piauí e Paraná são os que têm situação mais crítica, pois foi constatado avanço na derrubada da vegetação nativa. O Estado é responsável por desmatar uma área de 107 km² de florestas, o aumento foi 70% maior que no período anterior.
Em seguida, vem a Bahia, que perdeu 45 km² de floresta no período. O Piauí, monitorado pela primeira vez, perdeu 26 km² de área e já é considerado o terceiro estado que mais desmatou o bioma no período de 2011-2012.
Hoje resta apenas 8% da vegetação original da Mata Atlântica, que originalmente alcançava 17 estados brasileiros. É o ecossistema mais ameaçado do País. Essa paisagem natural é uma das mais ricas em biodiversidade, e até 60% de suas espécies de plantas são únicas, existindo somente naquela região. Os dados do INPE também apontam que nos últimos 27 anos se perderam 18.269 km² da mata, área equivalente a 12 cidades de São Paulo.
História – A Mata Atlântica abrange as costas leste, sudeste e sul do Brasil, leste do Paraguai e a provincia de Misones, na Argentina. Suas formações vegetais são extremamente heterogêneas, indo desde campos abertos em regiões montanhosas até florestas chuvosas. A fauna abriga diversas espécies como o mico-leão-dourado e a onça-pintada. Além da parte barsileira, há cerca de 15% da vegetação restante no Paraguai e 45% na Argentina.