O governador Alberto Goldman e o Secretário dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, visitaram nesta quinta, 9, a estação USP-Leste, na Linha 12-Safira, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que busca o registro como a primeira estação sustentável de trem do mundo. O selo internacional LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental, do inglês Leadership in Energy and Environmental Design) é concedido pela ONG norte-americana USGBC (United States Green Building Council), que certifica construções sustentáveis em todo o mundo.
Entre as ações, serão adotadas iniciativas que reduzam o consumo de energia em até 40%, a substituição da pintura do telhado da estação por uma que evite o aquecimento do ambiente interno e a implantação de um novo paisagismo que diminua os custos com irrigação. Essas intervenções foram avaliadas por especialistas em sustentabilidade, contratados pela Companhia.
Para atingir esse objetivo, a CPTM está realizando obras necessárias para a obtenção da certificação LEED “usando água de reuso e diminuindo a necessidade de ter água da Sabesp. (E também) uma série de ações para diminuir o consumo de energia, uma série de ações no sistema de aproveitamento de energia na frenagem dos trens e outras medidas que são tomadas aqui para se utilizar só materiais recicláveis, utilizar tudo aquilo que significa sustentabilidade”, enumerou Goldman após a vistoria.
Durante um ano, essas obras serão acompanhadas e monitoradas pela organização internacional. Ao final deste período, será feita a avaliação. Atingida a pontuação necessária, a certificação será concedida à Companhia, que é responsável pela estação.
Estação USP-Leste – A estação USP-Leste, inaugurada em 2008, é uma das mais modernas das CPTM. Conta com conceitos de arquitetura inovadores e acessibilidade. A estação já adota medidas como a racionalização do uso de energia elétrica e reuso da água e paisagismo eficiente com baixa necessidade de irrigação e seus usuários já contam com bicicletário (270 vagas). Com as adaptações previstas amplia-se o grau de sustentabilidade do edifício, qualificação pretendida para a certificação.