Desespero e preocupação se apoderaram dos comerciantes locados na antiga rodoviária de Ribeirão Pires na manhã desta sexta-feira. Depois de serem ameaçados de despejo por duas vezes, quem chegou para trabalhar às 7h da manhã se deparou com equipamentos da Prefeitura prontos para derrubar os boxes, causando grande confusão e medo por parte dos trabalhadores locais.
A maioria resiste deixar o local mesmo com a presença massiva da policia
Desta vez, a Prefeitura estava de posse de uma cópia de uma decisão judicial que autorizava a retirada do pessoal da área. Mas como um oficial de justiça não compareceu para anunciar a medida aos comerciantes, a derrubada do espaço ficou em um embate. Em poucos minutos a Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal tomaram o espaço, pressionando para que houvesse a “saída voluntária” dos ocupantes dos espaços..
Dois vendedores recolheram sua mercadoria e desistiram de permanecer no local. Um carro da Prefeitura foi disponibilizado para levar os produtos para a casa de cada um dos proprietários.
Eduardo Barbosa, advogado dos comerciantes, passou boa parte do dia dentro do Fórum, aguardando a chegada da juíza que poderia emitir um documento autorizando a permanência dos ambulantes no local.
Uma equipe de policiais da Força Tática de Mauá foi acionada para dar suporte à operação de retirada.
Após as 16h, a movimentação de demolida foi iniciada. Os proprietários de pontos que até agora havia se recusado a sair, começaram a deixar o local pacificamente. De acordo com o Sargento Adão, secretário de Segurança, os quiosques serão demolidos ainda hoje e os dois pontos de alvenaria (onde funciona um posto de operação da Cooperpires e unde existia um posto da GCM) serão demolidos ao longo dos próximos dias.
A Prefeitura está levando os materiais recolhidos para as casas dos comerciantes.
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- A maioria resiste deixar o local mesmo com a presença massiva da policia
