Cobras venenosas são encontradas no Bertoldo

Um homem que limpava um terreno no bairro Bertoldo, próximo ao centro de Ribeirão Pires, tocou com uma roçadeira em duas serpentes de aproximadamente dois metros que estavam camufladas em uma moita e, em um gesto instintivo de defesa, feriu e acabou por matar as cobras.

A princípio, pensava-se que fossem cascavéis por causa dos guizos porém as espécies foram identificadas como jararacuçu que, com seu envelhecimento, criam guizos.

Trata-se de víboras venenosas da família dos veperídeos de até dois metros de comprimento, coloração dorsal variável entre cinza, rosa, amarelo, marrom ou preto, e manchas triangulares marrom escuras. Os exemplares da espécie são encontrados na Bolívia, Brasil (Bahia e Mato Grosso até o Rio Grande do Sul), Paraguai e Argentina. São muito temidas pela quantidade de veneno que podem injetar.

Localizar uma jararacuçu no meio da floresta não é tarefa fácil tendo em vista que ela possui uma camuflagem quase perfeita e, mesmo para os olhos treinados, quase sempre passa despercebida.

A reprodução é vivípara, nascendo entre 16 e 20 filhotes no início da estação chuvosa. Os sintomas dos venenos da jararacuçu causam hemorragia, inchaço e destroem os tecidos na região da picada. A espécie não corre risco de extinção e não tem o abate proibido.

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