Cidadania no trânsito

Por Samuel Nunes, Consultor e Instrutor de Trânsito

Toda sociedade, para ser organizada e viver de forma harmônica, precisa que seus membros sigam os preceitos mínimos estabelecidos pelas leis elaboradas para reger o comportamento de quem nela vive. E isso não é diferente quando pensamos na maneira como se deve agir em uma das áreas mais utilizadas e importantes na vida de todos nós: O trânsito.
Diariamente, em todos os lugares por onde passamos, encontramos pessoas de todas as idades e camadas sociais questionando ou se queixando do comportamento dos condutores e pedestres nas vias.
Analisando o comportamento de grande parte dos condutores, tanto em circulação quanto nas áreas de estacionamentos, notamos que muitas das reclamações da sociedade esbarram na cidadania, ou melhor, na falta dela, pois são deixados de lado preceitos básicos, como o respeito ao direito dos outros, sem pensar nas consequências dos seus atos, mesmo que isso venha provocar acidentes ou causar desconforto para os demais usuários do sistema.
Dentre as mais evidentes demonstrações da falta de cidadania no trânsito, destacamos algumas que podem ser facilmente identificados e também corrigidos, pois só dependem da vontade individual em querer fazer a diferença.
Vejamos quais são elas: Estacionar em vagas destinadas a deficientes, idosos, carga e descarga, locais proibidos e/ou regulamentados com horários específicos, avançar semáforos no vermelho, estacionar sobre calçadas, forçar passagem entre veículos, ultrapassagens pela direita, respeitar o pedestre na faixa à ele destinado.
Como se pode ver, essas infrações, aparentemente inocentes, nada mais são do que a inobservância do princípio básico da cidadania, que é respeitar para ser respeitado, não fazendo para os outros aquilo que não quer para si e, assim, contribuir para uma sociedade mais justa e mais humana. Pense nisso.

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