Se você comeu muito chocolate e ficou enjoado, sentiu tontura ou falta de ar no meio da multidão, e isso aconteceu no Festival do Chocolate, não se desespere: olhe para os lados. Com certeza alguma das bases de saúde ou ambulâncias do evento está bem perto de você.
A estrutura médica da Festa é ampla e conta com dois médicos responsáveis, enfermeiros e técnicos de enfermagem para realizar procedimentos mais simples e emergenciais ao público do evento.
No geral, as pessoas procuram as duas salas, uma em cada canto do Complexo Ayrton Senna, para solucionar problemas de saúde mais simples. Na maioria dos casos, dor de cabeça, medição de pressão e mal estar. Os casos mais graves, que necessitam de atendimentos mais específicos, são encaminhados o Hospital São Lucas.
Para essa locomoção, estão disponíveis quatro ambulâncias distribuídas pelo complexo, três são de propriedade da Prefeitura e uma da Fisiomed.
Paulo Orlando e Graziela Amêndola são os médicos responsáveis pelo atendimento do setor no Festival, junto com enfermeiros e técnicos de enfermagem. “Nós que cuidamos dos socorros há cinco anos, consideramos um evento tranquilo pela ausência de bebidas alcoólicas”, ressaltou Paulo.
Segundo o médico, no geral, o número de atendimento não passa de dez pessoas por dia. Sendo que este índice está diretamente ligado à popularidade do show principal da noite. “Quanto mais público um artista tem, mais gente vem à festa e, por conseqüência, aumenta o número de pessoas que passam mal”, afirmou.
Toda quinta-feira uma reunião acontece com as equipes responsáveis pela estrutura do evento. Nela, são discutidas adaptações necessárias, falhas e medidas novas a serem tomadas. Paulo conta que o grupo todo trabalha como parceiro e deu como exemplo o ocorrido no show do Cocoricó, primeiro show infantil do Festival. Ele explicou que as crianças não conseguiram ver o artista (devido ao público ter ficado em pé) e na reunião semanal isso foi discutido. Mesmo sendo da área médica, o doutor participou da conversa. “Discutimos isso e o público passou a ficar sentado em uma área que foi demarcada, para assim as crianças terem visibilidade”, explicou o doutor Paulo.