No dia 7 de julho foi dada a largada para as Eleições Municipais de 2012. É um acontecimento cívico de muita alegria e orgulho. Lutamos por anos para que a Ditadura Militar chegasse ao fim e pudéssemos eleger livremente nossos vereadores e prefeitos.
É, portanto, uma época de festa cívica, de grandes encontros com os candidatos e candidatas. De muita troca de ideias entre os cidadãos e eleitores. Cada homem e mulher, cada jovem ou adulto, cada idoso ou idosa terá na urna o direito de escolher um prefeito e um vereador.
Parece pouco, mas quando ousamos exercer coletivamente nossa sabedoria, conseguimos gerar grandes avanços sociais e econômicos que nos beneficiam a médio e longo prazos.
Mas é importante que até o dia 7 de outubro, dia da eleição, que nós também façamos nossa parte. Nas próximas semanas os candidatos chegarão até nossas casas, locais de trabalho, ruas e avenidas. Chegam determinados a ser eleitos.
É um direito que a Constituição lhes assegura. Mas é também nosso dever como cidadãos, como pais, avós ou filhos de conversar com os candidatos olho no olho.
Vamos ver o que tem de verdade no discurso deles. Vamos avaliar o material de campanha que nos entregam. Vamos ouvir muito, primeiro, para começar daqui a um ou dois meses a amadurecer nosso voto.
Se o candidato nos chegar com mentiras, é hora de a gente ensinar um pouco de verdades para ele ou para ela. Não precisa falar que vai votar só para agradar. Evite, de todas as maneiras, aceitar quaisquer benefícios em troca de sua promessa de voto.
Porque mesmo sendo apenas um voto que você vende ou troca por algum favor ou benefício você estará abrindo uma enorme rachadura nas colunas que sustentam o futuro de seus filhos, netos e da próxima geração.
Através da verdade de propósitos, do seu empenho em melhorar o Brasil através da administração de sua cidade, que você deixará uma herança cívica para jovens que nem mesmo conhece direito. E entre essa juventude pode, com certeza, estar seus filhos e netos.
Cícero Martinha, presidente do
Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá