Aciarp propõe medida para aumentar vagas no Centro. Prefeitura pensa em calçadão

Um dos grandes problemas de Ribeirão Pires são as vagas de estacionamento no Centro da Cidade que, a cada dia tem o trânsito mais carregado. Por conta disso, diversas soluções vem sendo estudadas, sem que o problema tenha sido efetivamente solucionado.

Propostas da ACIARP podem criar mais de 100 vagas no centro

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Esta, aliás, também é uma queixa antiga dos comerciantes, que temem perder clientes para cidades vizinhas, como Mauá, justamente por conta do déficit de vagas. Pensando nisso, recentemente, a Aciarp (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires) apresentou uma proposta à Prefeitura para tentar minimizar o problema.

Como não irá mais erguer sua sede própria, na praça Vitória Ballarine Prisco em área que foi cedida pela Prefeitura em 2013, a entidade apresentou a sugestão de utilização do local para a criação de um bolsão de estacionamento que forneceria entre 20 e 25 vagas em 45º, aumentando a oferta no local. Paralelo a isso, em ideia que foi encampada pelo empresário Marcelo Marques, a entidade propõe a implantação de um estacionamento em 45º na Rua Padre Marcos Simoni, em frente ao Ribeirão Pires F.C. até as imediações do Fórum, o que criaria cerca de 80 vagas adicionais. Houve ainda uma proposta do secretário de desenvolvimento econômico Paulo Silotti para mais um 45º na Felipe Sabbag: “é preciso discutir com urgência esta questão, uma vez que a cidade precisa de mais locais para a parada de veículos. Caso contrário, o comércio e a cidade como um todo serão prejudicados”, afirmou o presidente da Aciarp, Marcelo Menato.

Calçadão – Ao mesmo tempo em que a Associação apresenta ideias para aumentar a oferta de vagas, há um outro projeto que pode retirá-las. Recentemente, foi apresentada à Aciarp uma proposta para retirar os carros do Centro, erguendo um calçadão que iria da esquina entre a ruas Afonso Zampol e Padre Marcos Simoni (em frente a Castelo Azul) até a Rua do Comércio e a Dr. Felício Laurito encerrando no cruzamento com a Rua Euclides da Cunha. O grande porém desta proposta é que não há uma solução – como um bolsão de estacionamento – que possa compensar as vagas perdidas, sem contar na questão dos caminhões de entrega e veículos dos moradores do Centro.

“O fato é que Ribeirão Pires precisa de mais vagas. A princípio sou contra, mas é algo que tem que ser discutido com os ribeirãopirenses, que devem estar ciente dos prós e contras e assim decidir o que é melhor”, afirmou Menato, antes de ressaltar que, ao invés do calçadão, que esteticamente ficaria bonito, mas talvez não tão funcional, pode-se tentar algo híbrido: “poder-se-ia ampliar a largura das calçadas sem impedir a passagem de carros, mudando talvez a forma de estacionamento”.

A Aciarp teve uma conversa preliminar com o prefeito Saulo Benevides para a realização de uma audiência pública sobre o tema que deve ocorrer nas próximas semanas.

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