A raposa perde o pelo, mas não perde o vício

Este conhecido ditado popular pode ser traduzido como o indivíduo que vicia em fazer coisas erradas, sofre as consequências de seus atos, mas continua a praticá-los. Dias atrás, mais precisamente na edição 437, um comentário publicado na seção “Além do Mais”, sob o título Jurado I, falava da encrenca que o vereador Saulo se meteu ao pleitear sair candidato ao Paço em 2012, em oposição ao suposto todo-poderoso “Dedé da Folha”. Alguns leitores podem indagar porque sempre que me refiro ao vice-prefeito faço questão de frisar que o mesmo é o “Dedé da Folha”. E sabem por quê? Quem seria o “Dedé da Folha” sem a Folha?

A família que já fez dois vereadores e um vice-prefeito, usa descaradamente seu veículo de informação como principal palanque eleitoral. É ali que eles conseguem a visibilidade necessária para tocar seus projetos políticos e atacar seus supostos ou verdadeiros adversários, vários políticos da cidade já sentiram o peso das repetidas e inverídicas manchetes publicadas visando atingi-los. Não vou aqui falar em nomes, pois a lista seria muito extensa, porém o leitor mais engajado com certeza deve se lembrar, e a bola da vez é o Saulo.

Muito à frente do vice nas pesquisas para prefeito em 2012, Saulo tem sido vítima da máxima que diz: “Conte uma mentira repetidas várias vezes e as pessoas passarão a acreditar que é verdade”. Não sou advogado do Saulo, e nem sou pago para defendê-lo, mas quem inventou esta história de aumento de 1.000% no preço da Zona Azul não foi o Saulo, então é fácil deduzir quem foi, o porquê, e o motivo da repetição da invencionice. Contar uma mentira tantas vezes até que acreditem que seja verdade.

Gazeta

Compartilhe

Comente

Leia também