Conceito de igualdade não e concessão de privilégio

Desde Platão e Aristóteles, antes de Cristo, o conceito de igualdade é baseado no tratamento desigual aos desiguais, daí a criação de leis como a Maria da Penha, as cotas para negros nas universidades, a obrigatoriedade de intérpretes para surdos nas escolas e a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, serem questões tão polêmicas ainda quase três mil anos depois de esses filósofos perceberem que a segregação ainda é maioria desde os tempos em que gregos e romanos ainda gladiavam.

Sexistas, racistas, etnocêntricos e homofóbicos ainda acreditam que esse lance de igualdade é concessão de privilégio. É preciso entender que todos são iguais, perante a lei, mas cada um têm suas individualidades, seja ela no campo racial, sexual ou socioeconômico. Ainda difícil de entender?

Mulheres, embora sejam maioria no Planeta, ainda têm suas liberdades penalizadas por uma sociedade machista de berço. Negros ainda são minorias nas escolas, e quase raridade nas universidades, por questões históricas seculares, homossexuais não podem exercer sua cidadania por ignorância religiosa cristã também há séculos, assim como um cadeirante tem dificuldade de atravessar uma rua porque a rua não foi pensada para ele. Conforme as civilizações começam a superar seus limites, adaptações são executadas por meio de movimentos de conscientização e reparos sociais.

E como esta ‘conscientização social’ nasce? Da mesma forma que o preconceito nasce, por meio da Educação. É a partir da Educação que a sociedade entende as individualidades e as diferenças do ser humano. É por meio da Educação que o ser humano se conscientiza da plenitude da cidadania, da importância de exercer seus direitos e deveres.

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