Dia do meio ambiente, conscientiza sobre os reais problemas com o desmatamento

Ontem, dia 5 de junho, foi comemorado o Dia do Meio Ambiente. A data festiva, também é uma forma de conscientização, já que os resultados sobre o índice de desmatamento na Mata Atlântica não são nada animadores.

O desmatamento entre os anos de 2011 e 2012 causou a perda de uma área de 235 km² de floresta, incluindo mangues e restingas. Segundo dados divulgados no começo desta semana pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais), a taxa anual foi considerada maior que o ano de 2008. Deste período até2010, ataxa média anual de desflorestamento foi de 151 km². No levantamento de2010 a2011, ataxa anual ficou em 140 km².

Para uma maior avaliação da situação atual, o Atlas do INPE revela que os estados de Minas Gerais, Bahia, Piauí e Paraná são os que têm situação mais crítica, pois foi constatado avanço na derrubada da vegetação nativa. O Estado é responsável por desmatar uma área de 107 km² de florestas, o aumento foi 70% maior que no período anterior.

Em seguida, vem a Bahia, que perdeu 45 km² de floresta no período. O Piauí, monitorado pela primeira vez, perdeu 26 km² de área e já é considerado o terceiro estado que mais desmatou o bioma no período de 2011-2012.

Hoje resta apenas 8% da vegetação original da Mata Atlântica, que originalmente alcançava 17 estados brasileiros. É o ecossistema mais ameaçado do País. Essa paisagem natural é uma das mais ricas em biodiversidade, e até 60% de suas espécies de plantas são únicas, existindo somente naquela região. Os dados do INPE também apontam que nos últimos 27 anos se perderam 18.269 km² da mata, área equivalente a 12 cidades de São Paulo.

História – A Mata Atlântica abrange as costas leste, sudeste e sul do Brasil, leste do Paraguai e a provincia de Misones, na Argentina. Suas formações vegetais são extremamente heterogêneas, indo desde campos abertos em regiões montanhosas até florestas chuvosas. A fauna abriga diversas espécies como o mico-leão-dourado e a onça-pintada. Além da parte barsileira, há cerca de 15% da vegetação restante no Paraguai e 45% na Argentina.

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