A pedido do vereador Edson Savietto, o Banha (PDT), o secretário da SEPHAMA (Secretaria de Planejamento Urbano, Habitação, Meio Ambiente e Saneamento Básico), de Ribeirão Pires, Temístocles Cristofaro, compareceu à Câmara Municipal, durante a última sessão ordinária realizada na terça-feira, dia 09, para dar maiores explicações sobre o programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”. Segundo o secretário, a prioridade do plano de habitação do Governo Federal no município será voltada para quem vive em área de risco ou em situação irregular (áreas invadidas).
A área designada em Ribeirão Pires fica no bairro Jardim Serrano. Os 620 mil m² totais serão divididos para as seguintes funções: 100 mil m² para a construção de 360 moradias (incluindo 120 do programa CDHU, do Governo do Estado); 420 mil m² para a construção de um parque público através de investimentos das compensações ambientais das obras do Rodoanel; 100 mil m² fazem parte de ocupação irregular já existente no local; tais famílias serão removidas para o novo conjunto residencial.
Cristofaro explica que o processo para a construção das moradias já está em fase avançada. “Atualmente já fizemos todo o mapeamento topográfico e o desmembramento dos terrenos. Temos inclusive a planta e o plano para abertura de duas novas ruas”, ressaltou.
A partir da semana que vem, funcionários da Prefeitura entrarão em contato com cada uma das 94 famílias que se encontram em área de risco na cidade para realizar um cadastro. Estas serão a prioridade do programa. Em seguida, a equipe percorrerá os 33 grupos de ocupação irregular. Após, caso ainda haja abertura, o programa englobará famílias cuja renda não ultrapasse três salários mínimos.
Uma preocupação dos vereadores foi justamente quem faria o cadastro social, uma vez que os envolvidos poderiam usar a oportunidade como forma de captação de votos. Banha, em especial, enfatizou a necessidade de cuidar com que candidatos políticos não participem do cadastramento. “Trabalhamos com seriedade e não com a miséria do povo”, destacou.
Assim, um funcionário da Câmara será designado para acompanhar o cadastramento das famílias e coibir o uso da situação por oportunistas políticos.