Marcha contra agrotóxicos e em defesa do Código Florestal

Durante o Dia Mundial da Saúde (7 de abril), integrantes de movimentos sociais e organizações ambientalistas realizaram uma marcha em Brasília para lançar a “Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida” e protestar contra o projeto do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) de alteração do Código Florestal. A marcha culminou com um Ato Público em frente ao Congresso Nacional.

O foco da campanha promovida pelas entidades envolvidas foi o de defender um novo modelo agrícola que valorize a agricultura familiar e viabilize o desmatamento zero

O protesto contou com a presença do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a FETRAF (Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar, o Greenpeace, SOS Mata Atlântica, entre outros (movimentos sociais, entidades estudantis e sindicatos).

Segundo a organização do movimento, os participantes se posicionaram contra as propostas ruralistas de alteração do Código Florestal. Um dos objetivos foi o de alertar a sociedade para o uso indiscriminado de defensivos agrícolas. Atualmente, o Brasil é o maior consumidor mundial dessas substâncias: cerca de 1 bilhão de litros foram utilizados no País em 2009 – uma média de 5 litros por pessoa.

O foco da campanha promovida pelas entidades envolvidas  foi o de defender um novo modelo agrícola que valorize a agricultura familiar e viabilize o desmatamento zero; permitir o acesso a tecnologias que utilizem menos agrotóxicos, como os sistemas agroecológicos; e a geração de renda e trabalho para a população rural.

Todos os anos multiplicam-se casos de contaminação no campo por agrotóxicos. Pesquisas vêm apontando as graves consequências dessa contaminação para o meio ambiente e a saúde humana. Ela pode causar problemas como câncer, distúrbios hormonais e neurológicos, má formação do feto, depressão, doenças de pele, diarreia, vômitos, desmaio, dor de cabeça, contaminação do leite materno, entre outros.

Compartilhe

Comente

Leia também