“Quem tem rabo de palha não pula fogueira”

Mais uma vez tomo a liberdade de usar um dito popular para dar ênfase a meu texto e auxiliar na compreensão do mesmo.

Nosso querido vice-prefeito, que entre seus feitos mais memoráveis foi participar da criação das “Mocreias”, tem agora a oportunidade de se redimir, acabando com a folia assim que assumir como prefeito. Eu disse assumir porque assumir é uma coisa e permanecer no cargo é outra. Nosso amigo ‘Dedé da Folha’ tem três ‘buchas’ no Tribunal de Contas e, segundo as más línguas ‘otras cositas mas’, correndo, ou melhor, andando a passo de lesma protegidos por segredo de justiça. Mesmo assim o vice já foi visto em restaurante da cidade comemorando a posse como prefeito e talvez embevecido pelo cargo e pelo poder conferido, esqueceu-se do velho ditado que serve de título a este artigo. Será que ele não pensou que uma eventual condenação o alijaria do cargo? Isto é, “queimaria o rabo de palha?” Convém a ele pensar no assunto e, quem sabe, abrir mão em prol do presidente da Câmara, esperar dois anos, tentar se desfazer do ‘rabo’,  e aí sim tentar pular a fogueira.

Processos judiciais, às vezes, parecem ter vida própria, assim como ficam anos ‘esquecidos’; de repente, como num passe de mágica, surgem no topo da pilha e são julgados com uma rapidez e uma severidade incomuns. Quem já não ouviu essa história ou uma parecida? “O ‘objeto misterioso’ que age a favor pode, dependendo de interesses maiores, agir contra”.

Enfim, caso o vice aceite meu conselho, quero avisar que não é de graça. Vou enviar o boleto.

 

Gazeta

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