Projeto de reuso da água promete causar polêmica na cidade

Na semana passada, durante a última sessão ordinária da Câmara Municipal, o vereador, Hércules Giarola (PROS) reorganizou e adequou de acordo com as solicitações de seus colegas uma Lei que obriga empresas da cidade a instalarem um sistema de reuso da água a fim de aumentar a economia da matéria prima. Lava jatos, transportadoras, empresas de ônibus e locadoras de veículos que mantêm pontos de lavagem, higienização e desengraxamento (ou congêneres) ficam obrigados a instalar e utilizar este sistema de tratamento e reuso da água. A adequação para esta Lei tem o prazo ajustado de 180 dias para um ano a partir de sua data de publicação. A lei aguarda sanção do prefeito.

Vereador Hércules quer que empresas economizem água e respeitem o Meio Ambiente

Vereador Hércules quer que empresas economizem água e respeitem o Meio Ambiente


“Um sistema de filtragem da água em que o óleo é separado da água e a mesma possa ser reutilizada ou descartada com segurança na natureza, sem que isso cause danos ao meio ambiente”, destaca o vereador em defesa do projeto, ressaltando que “muitos munícipes já têm consciência ambiental e realizam tais projetos de reuso, no entanto, é dever do Poder Público empreender esforços para que essa preservação seja praticada de forma eficiente e eficaz”. O projeto prevê a separação da água do óleo e de outros componentes químicos utilizados nessas lavagens.
Sobre o tipo de equipamento a ser utilizado, o vereador prefere deixar a escolha a cargo do prefeito Saulo Benevides e de sua equipe, contudo, a instalação das novas estações de tratamento seguirão critérios fixados pelas normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), e utilizar os critérios do Código de Posturas do Município caso seja necessário penalizar os que descumprirem as novas determinações.
Todos os estabelecimentos que de enquadram no projeto terão um ano para se adequarem após o prefeito sancionar a lei. Durante a votação da matéria alguns vereadores se mostraram relutantes em seguir com a proposta por desconhecerem os custos da adaptação e o impacto que isso terá no comércio municipal. Segundo o autor do projeto, a economia de água nos três primeiros meses será o suficiente para pagar o investimento necessário à adaptação.

Compartilhe

Comente

Leia também