Casa é demolida após denúncia do vereador Renato Foresto

Um fato dramático ocorrido na vida da senhora Maria Rita Santos Silva poderia ter sido evitado caso uma denúncia feita pelo vereador Renato Foresto (PT) tivesse sido melhor apurada. O drama de Dona Rita se iniciou em setembro do ano passado, quando Foresto enviou um requerimento à Prefeitura (documento nº 942/2014) solicitando informações sobre um terreno localizado na Rua Ettore Turelli, no Jardim Nossa Senhora de Fátima.
Renato apontou que na altura do número 393 havia uma construção sendo realizada em terreno público. O petista então solicitou que a Prefeitura informasse dados como o nome do proprietário do terreno, se o local havia sido vendido, para quem e se seria verdadeira a informação de que uma creche seria construída no terreno. Na época, enquanto defendia o requerimento na Câmara, Foresto chegou a cogitar a demolição do imóvel caso constatado a irregularidade.

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“Em vistoria no local foi constatado a necessidade de um serviço de topografia, serviço esse que está sendo providenciado por essa secretaria”, respondeu a SEDUHAB (Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação). Após o levantamento “constatou-se que uma das casas foi construída em área pública e como estava em fase de construção houve a demolição”, disse a secretaria.

O imóvel em questão começou a ser construído com as parcas economias de Dona Rita, que havia gastado cerca de R$ 15 mil na compra do terreno e outros R$ 20 mil entre materiais de construção e mão de obra. Rita é migrante, veio para São Paulo com o marido e três filhos (um deles casado). Após a demolição da casa a família foi obrigada a alugar um imóvel. Hoje Dona Rita reside em um casebre de dois cômodos na periferia de Suzano.

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Segundo relatado pela proprietária do imóvel, a aquisição do terreno foi feita via contrato simples “de gaveta”. Rita nega conhecer irregularidade na compra. O relatório da Prefeitura mostrou que um morador vizinho construiu sua residência no lote errado, e quando a Dona Rita iniciou sua construção, o fez igualmente no lote ao lado do devido e neste caso, um terreno público. A Prefeitura negou que existisse a intenção de se construir uma creche na área.

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