O prefeito Clóvis Volpi (PV) já fala em clima de despedida. Em uma reunião com a imprensa local na manhã de ontem, Volpi citou, por várias vezes, as circunstâncias em que pretende deixar a cidade para o próximo prefeito e como espera que seu sucessor mantenha as obras em andamento.
Repetindo os argumentos usados durante sua prestação de contas, Volpi fala de obras que o próximo gestor deverá continuar
Dentre algumas observações, o prefeito afirmou que seu substituto não precisará construir postos de saúde, hospitais ou rodoviárias, porém deve construir escolas em localidades especificas, atendendo aos apontamentos da pesquisa feita por ele. “Praticamente já deixo um cronograma de trabalho, tanto das ruas que precisam de infraestrutura quanto do sistema viário da cidade, já estamos fazendo isso. O que o próximo prefeito receberá serão projetos com o custo de realização. Coisa que não tivemos no passado. Não tínhamos equipamentos para trabalhar e hoje o próximo prefeito irá encontrar contratos a serem concluídos”, destacou o verde. Volpi acrescentou: “ele receberá a cidade em uma situação privilegiada, equipada e funcionando”.
Segundo o chefe do Executivo, todo esse andamento só foi possível após uma série de trabalhos que envolveram um plano estratégico, bons relacionamentos com deputados e uma visão sobre o futuro do desenvolvimento da cidade. “Se tivermos um planejamento para o futuro, independente do prefeito da cidade, ele terá um plano a seguir. Vamos entregar o projeto ‘Ribeirão Pires do Futuro’, uma análise sobre o que pode acontecer com a cidade nos próximos 30 anos e o que a cidade deve fazer para suportar o crescimento demográfico, econômico e social”, comentou.
Como no próximo dia 23 o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), estará na cidade para firmar convenio com a Sabesp, Volpi espera aproveitar a visita para tratar de assuntos como melhorias na SP-31, verbas para o hospital municipal e obras licitadas pelo Estado que ainda não foram iniciadas. “Faremos uma pauta para o governador e falaremos das coisas que não estão andando na região”.
