Por Drª Ingrid Glória – Dermatologista do Hospital Ribeirão Pires
Melasma é o nome que se dá a manchas marrons ou acastanhadas na pele. É um distúrbio pigmentar adquirido. Pode ocorrer em qualquer parte exposta ao sol, porém é mais comum na face.
Ocorre principalmente em mulheres, mas os homens não estão livres do problema.
O melasma é causado por vários fatores, como medicamentos fotossensibilizantes , disfunções hormonais, cosméticos, anticoncepcional oral, gravidez (cloasma), e a genética não pode ser descartada.
O fator mais importante é a exposição à luz solar e em menor intensidade, ao infravermelho. Pessoas de qualquer raça podem ter melasma, porém é mais comum em pessoas de pele mais escura do que pele clara, principalmente hispânicos e asiáticos.
O melasma pode ser dividido em três tipos:
epidérmico (mais superficial): responde bem ao tratamento;
dérmico (mais profundo): responde mal ao tratamento;
misto: melhora parcialmente com o tratamento.
Basicamente, o tratamento continua sendo o uso tópico de cremes clareadores, combinados ou não a ácidos e corticóide.
Fotoproteção é o ponto de partida para que o tratamento tenha efeito. Aplicar filtro solar potente físico e químico, com fator FPS 30, nas regiões expostas do corpo é a medida essencial. Peelings, laser e luz interna pulsada podem ser considerados no tratamento e medicamentos orais também estão sendo usados.
A prevenção ainda é a melhor opção:
Evitar se expor muito ao sol;
Usar filtro solar com proteção UVA e UVB;
Ter cuidado com o uso de cosméticos e maquiagem que podem causar maior absorção de luz solar;
Usar chapéu de abas largas, principalmente na gestação;
A proteção solar deve fazer parte da rotina diária. O sol ilumina o dia, portanto todo dia tem sol!