Atualmente, o trio que marcou época no futebol paulista defende a Seleção Paulista de Masters, time integrado por veteranos que se apresenta pelo país e também mantêm atividades paralelas.
Capitão, hoje com 45 anos, passou para outro lado do gramado. “Parei, mas fiz curso de treinador, tendo atuado no São Bernardo, Atibaia e também na categoria de base da Portuguesa, onde fui campeão paulista sub15 em 2011”, explicou, antes de dar um conselho aos que ainda estão na ativa: “Você tem que planejar, senão a cabeça entra em parafuso. Tem que jogar enquanto sente prazer. A partir do momento em que falta ânimo para ir treinar, para jogar, é a hora de parar. De preferência no auge, bem, para as pessoas se lembrarem de você na fase boa”
Claudecir, por sua vez, parou duas vezes. Em 2009, na Portuguesa e em 2011 no XV de Jaú e ressaltou a importância de se saber a hora certa de se aposentar e se preparar psicologicamente para tal: “embora muitos jogadores não o façam, eu ja tinha me programado. Eu estava tranquilo e sabia a importância de se entender que a vida continua”.
Aos 36 anos, ele é professor em uma das unidades do Projeto Tigrinho, que visa a formação de alunos em escolinhas de São Bernardo do Campo: “são cerca de 300 alunos onde eu dou aula e cerca de 6000 crianças carentes atendidas em 36 escolinhas espalhadas por toda a cidade”, explicou, antes de ressaltar: “o foco é formar cidadãos” Para o futuro, Claudecir planeja usar a experiência, que classifica como positiva, para ir além: “quero ser treinador de categoria de base, de alto rendimento”.
Índio falou sobre o projeto do time de masters: “é uma idéia que tem uma certa tradição e nós, da geração de 90, juntos com alguns atletas dos anos 80, tivemos a iniciativa de realizar estes jogos. É uma forma de trazer à memória dos torcedores e também integrar e rever os amigos”, explicou. A equipe, que além dos três faz exibições com atletas como Evair, Sérgio e Biro Biro, deve se apresentar na cidade em breve.