Justificando o atraso de quase uma hora na sessão de ontem na Câmara dos Vereadores, o Presidente Edson Savietto (PDT), o Banha, disse que a Casa aguardava um Projeto de Lei sobre o aumento do benefício de periculosidade concedido a Guarda Civil Municipal, que daria 30% aos membros da corporação. “Como não chegou vamos deixar para semana que vem”, disse o Presidente.
Há algumas sessões, requerimentos e indicações têm sido votados em bloco, agilizando e facilitando os trabalhos da Casa de Leis. Ontem não foi diferente e em quinze minutos os vereadores já tinham votado quase todos os itens da Ordem do Dia, pois alguns deles foram adiados por até três sessões para melhor apreciação dos Nobres Edis e um estudo mais detalhado de alguns deles.
Porém, havia um item adiado que chamou a atenção de algumas pessoas. O número 11 que discorria sobre uma alteração de um Projeto de Lei sobre a Execução de Obras, Arruamentos e Loteamento na cidade. “Os motivos (para o adiamento) todos vocês sabem”, disse o vereador Heércules Giarola (PROS) aos companheiros, não explicando ao público presente que não sabia o que estava sendo dito.
No demais, os vereadores em quinze minutos conseguiram votar todos os itens da Ordem do Dia e partir para a Tribuna Livre que começou com o vereador Renato Foresto (PT), falando sobre os discursos xenofóbicos e outras estranhezas que tem sido publicadas principalmente nas rede sociais. “Temos que parar com esse discurso separatista, de que precisamos colocar um muro para dividir o Brasil em dois, principalmente depois de vermos no mundo todo, o que resultou tal nível de discussão”, disse o vereador.