Uma questão de coerência

Por Gazeta

“Os temas das nossas conversas são, frequentemente, determinados pelo noticiário e pela opinião dos jornais. A imprensa é, de fato, o oxigênio da sociedade. As redes sociais reverberam, multiplicam, agitam. Mas o pontapé inicial é sempre das empresas de conteúdo independentes. Sem elas a democracia não funciona”Carlos Alberto Di Franco; Doutor em Comunicação pela Universidade de Navarra, é diretor do Departamento de Comunicação do Instituto Internacional de Ciências Sociais

Tenho recebido algumas críticas pela linha editorial do Mais Notícias, pautando-se por uma postura favorável ao Governo Saulo.

Muitos esperavam que esse órgão de imprensa seguisse o “estouro de boiada” que se tornou a enxurrada de críticas ao primeiro mandatário da cidade. O Mais Notícias tem aberto espaço ao prefeito para que o mesmo se defenda, já que o “efeito manada”, provocado por dois jornais controlados por adversários ou porque não dizer inimigos revanchistas, mais vozes dos imbecis que vociferam na internet, tem colocado o alcaide em situação muito delicada.

É comum no primeiro mundo e em especial na maior democracia do planeta, os Estados Unidos, órgãos de imprensa declararem apoio a este ao aquele político, no entanto no nosso caso, não se trata de um apoio incondicional e irrestrito, apenas abrimos o espaço que o prefeito não tem nos outros órgãos de imprensa para se manifestar.

Nosso leitor tem pleno conhecimento do apoio crítico dedicado aos primeiros anos do Governo Volpi, que degringolou no último ano de mandato, deixando um legado de dívidas e dificuldades para o sucessor, além de indicar seu contestado vice Dedé da Folha, como candidato do grupo a sua sucessão.

A partir desse momento, o Mais Notícias que tem um compromisso com a cidade e com os cidadãos de Ribeirão Pires, posicionou-se contra a candidatura de Dedé e passou a apoiar Saulo Benevides.

Por uma questão de coerência, mantemos nosso apoio e acreditamos numa recuperação das finanças e num salto de qualidade para nossa população nos próximos dois anos.

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