Um sonho desfeito pela fatalidade

Jefferson, primeiro à esquerda, em pé, integrou a seleção de juniores

Uma fatalidade acabou com o sonho de Jefferson, aos 19 anos, que estava se realizando após muitos anos de luta correndo atrás de uma chance para se tornar profissional do futebol. Ele era um garoto muito comunicativo e fazia amizades muito facilmente. Correu como ninguém atrás do seu sonho: ser jogador profissional.

Na Escola de Futebol A.D. São Caetano foi meu aluno desde menino; depois de passar  pelo juvenil do Mauaense e pouco tempo na Portuguesa, este ano ele voltou a trabalhar comigo na seleção de juniores de Ribeirão Pires, que disputou os Jogos Regionais na cidade de Guarujá, em julho.

Tinha amizade com a família dele, inclusive era seu conselheiro, a pedido do pai. Eu sempre ajudei naquilo que podia e sei o quanto ele gostava de mim e me respeitava. Estou muito chocado e abalado em ver seu sonho terminar assim. Jefferson foi para Manaus na semana passada e na segunda-feira (30) assinaria contrato com a equipe do Nacional daquela cidade. No último domingo, logo após almoçar, Jefferson foi nadar e morreu afogado devido a uma congestão.

Seu corpo foi embalsamado e o translado aconteceu na terça-feira, chegando ao Velório Municipal de Ribeirão Pires por volta das 12 horas, quando se iniciou o velório, com a presença de grande número de pessoas. O sepultamento aconteceu ontem, dia 1º, às 9 horas, no Cemitério São José.

“Jé, você estará sempre presente em nossas memórias e eternamente guardado em nossos corações”.

Homenagem do professor Miguel Barbosa, presidente da Liga Ribeirãopirense de Futebol, e equipe da Escola de Futebol A.D. São Caetano.

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