Dando sequência ao especial com alguns dos Jornalistas Responsáveis que passaram pelo Mais Notícias, conversamos com Thiago Quirino, 34 anos. Nascido em Mauá, foi criado em Ribeirão Pires e, hoje, mora em Santo André. Confira a entrevista com o jornalista abaixo:
Thiago trabalhou no Mais Notícias entre 2009 e 2013
Mais Notícias: Qual sua formação?
Thiago Quirino: Sou formado em Jornalismo, com especializações em diferentes segmentos pelas universidades de São Paulo (USP), Austin (Texas) e Pennysilvania. As especializações incluem: Ciência Políticas, Jornalismo Internacional e Jornalismo Investigativo.
MN: Onde se formou? Em qual ano?
TQ: Me formei em 2011 na Universidade Cruzeiro do Sul.
MN: Onde você já trabalhou? O que faz/onde trabalha atualmente?
TQ: Já passei pelas redações do Mais Notícias, Gazeta SP, Acontece ABC e Tribuna Acontece. Trabalhei um período em assessoria de imprensa na Tuca Assessoria e na Máquina da Notícia. Também trabalhei na Secretaria de Comunicação de Ribeirão Pires como secretário municipal.
MN: Como conheceu o Mais Notícias?
TQ: Eu era leitor do Mais Notícias e sempre o considerei o melhor jornal da cidade. Ainda durante a graduação, espalhei currículos entre os jornais da região. Eu tinha alguns amigos que trabalhavam no Mais e, quando uma amiga se desligou da redação, ela me indicou para uma entrevista com o Gazeta (Antonio Carlos). E foi assim que entrei para o time.
MN: Em qual período trabalhou no jornal? E em qual período foi jornalista responsável?
TQ: Eu trabalhei em dois períodos. De 2009 até meados de 2013 e durante o ano de 2017, quando dei uma força para o jornal como editor freelancer.
MN: O que você pode dizer acerca da experiência de “comandar” o jornal?
TQ: Comandar o Mais Notícias foi, em parte, a realização de um sonho. O Mais Notícias tem um perfil de trabalho que considero um diferencial. Em minha época (essa frase soa tão antiquada) nos esforçamos por fazer um jornalismo com qualidade, dentro das limitações que tínhamos. Eu vi o jornal se reinventar com três remodelagens gráficas, entrada e saída de bons profissionais (o atual editor inclusive) e um trabalho muito sério na forma como tratar a produção da notícia. Quem passou pelo jornal em minha época como editor sabe o quanto eu exigia para que os textos fossem não só bem apurados, como bem escritos. Eu exigia do repórter ler seus textos em voz alta antes da revisão final e sempre questionava o processo de elaboração da notícia. Foi uma época que ficará marcada em minha vida.
MN: O que o Mais Notícias representou para você, tanto em sua vida pessoal quanto na profissional?
Costumo dizer que o Mais Notícias foi uma escola de jornalismo para mim e para todos os que passaram pela redação. A gente tinha liberdade para ousar ao mesmo tempo em que lidávamos com barreiras complicadas em qualquer redação. Ter trabalhado ao lado de profissionais como a Vanessa de Oliveira, Danilo Meira e Gustavo Santinelli não tem preço. Hoje, olho para trás e vejo o Mais Notícias como um membro da minha família e ainda sou um leitor assíduo do jornal.
MN: Algo mais a acrescentar?
Sim, gostaria de fazer menção de cinco pessoas que fizeram diferença em minha vida no período em que passei pela redação: Valter Zômpero, um jornalista com mais de 40 anos de profissão e um verdadeiro guru para nós, focas; O Gazeta não foi um simples chefe, foi um pai, um amigo e um verdadeiro irmão. Sua força de vontade de fazer o jornal acontecer me inspira até hoje; A Elisete e sua simplicidade são também outra inspiração; O seu Odair, nosso chargista por bons anos, que trouxe tanta alegria e reflexão para a redação; e, por fim, a Gorda, uma cabeleireira da sala ao lado cujas gargalhadas tiravam nossa atenção ao mesmo tempo em que aliviavam a tensão durante os dias de fechamento.
E se ainda houver espaço, faço menção a mais um nobre os augustos tempos do Mais Notícias: Claudião. Um vendedor, entregador, pauteiro e companheiro que foi vencido pelo câncer em uma luta desleal.
