Situação de Anderson Benevides se agrava com primeiro parecer jurídico

Por Ygor Andrade

Há alguns meses o vereador Anderson Benevides, trocou de partido e por isso corre o risco de perder sua cadeira. Antes no PMN (Partido da Mobilização Nacional), e hoje no PSC (Partido Social Cristão), o ainda vereador e sobrinho do prefeito Saulo Benevides (PMDB) vê sua situação um tanto quanto conturbada, tomar rumos nada agradáveis para ele com o parecer, enviado pela Procuradoria a Juíza Clarissa Campos Bernardo (a mesma que indeferiu a candidatura à prefeito de Ednaldo de Menezes, o Dedé da Folha), como favorável à perca de seu mandato.

Anderson Benevides

Vereador pode perder a cadeira após mudança de partido

No site do Tribunal Regional Eleitoral, o documento a respeito da primeira parte deste processo aponta que, após receber as provas o “parecer da PRE manifesta-se pela procedência do pedido”, ou seja, até o momento Anderson Benevides, seria cassado, se este fosse o último julgamento de seu caso.

A sucessora de Anderson, (se perder a cadeira), será Berenice Rosa, Berê do Posto. Por telefone ela comentou que “está esperando por este momento há muito tempo”. “Chegou o tempo de colher os frutos do meu esforço. Tenho que esperar a decisão final, e ainda não assumi nada.”, disse Berê que, além de possível vereadora agora é presidente do PMN de Ribeirão Pires desde o fim de janeiro deste ano. “Desde 2012 quando decidi sair como candidata me preparei para assumir tamanha responsabilidade. Não sei de fato se vai acontecer se vai ser logo ou não, mas estamos bem e cientes de tudo que devemos fazer”, esclareceu Berê.

O vereador Anderson Benevides não atendeu aos telefones feitos pela redação do Mais Notícias, no entanto há algumas semanas o mais jovem vereador do Grande ABC comentou que “está tranquilo e não iria comentar muito a respeito do assunto”. “Já estamos analisando e aguardando a decisão. Com certeza iremos fazer de tudo para continuar com a cadeira”, disse o vereador que agora, na mesma situação de Berê, aguarda que o julgamento aconteça. A data ainda não está marcada, mas nada impede que o processo entre em alguma das próximas sessões, realizadas as  terças e quintas-feiras.

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