Segundo temos acompanhado, a disposição de forças na Câmara de Ribeirão Pires está dividida entre o G6 (Diva do Posto, Gabriel Eid Roncon, Renato Foresto, Flávio Gomes, Berê do Posto e Eduardo Nogueira), que se colocam como oposição ao governo Saulo, a base governista, composta por nove integrantes (Adriano, Zé Nelson, Gê do Aliança, Banha, Cléo Meira, Hercules Giarola, Jorginho e Paixão), e outro grupo, assim por dizer, “avulso” ou de centro, no caso Silvino Castro, Arnaldo Sapateiro e Rubão.
Isso posto, a base governista teria, ao menos em tese, votos suficientes para fazer passar qualquer matéria que exigisse maioria simples. O que se vê, no entanto, é que vereadores da base aliada têm votado sistematicamente contra matérias do Executivo ou obstruído votações como aconteceu na última segunda-feira com o projeto que estabelece um novo Refis (Programa Municipal de Refinanciamento de Débitos) que foi adiado após solicitação do vereador Hércules.
Os governistas, pelo visto, se deixaram convencer pelos argumentos de Eduardo Nogueira e Renato Foresto, que justificaram seus votos contrários alegando que a medida iria beneficiar os maus pagadores e que o “Refis” dá mais vantagens para grandes do que para pequenos devedores.
Foresto foi bancário e sabe muito bem, assim como o vereador Nogueira, comerciante, que entre receber uma dívida grande e uma pequena, o credor dá até mais vantagens ao grande devedor, já que se beneficiaria muito mais com a entrada de um volume maior de dinheiro.
Todos sabemos que a inadimplência está alta e que tanto empresas quanto pessoas físicas estão em dificuldades para cumprir com suas obrigações fiscais. Além disso, não é segredo para ninguém que os cofres públicos carecem destes recursos. Vamos deixar os discursos de lado e cuidar dos interesses do município, que é a verdadeira função dos senhores! Ou estaria faltando mussarela na pizza?