Segurança pauta primeira sessão ordinária do ano

Mesmo com sua maioria composta por novatos, a Câmara Municipal de Ribeirão Pires pouco mudou. Pelo menos essa foi a impressão durante a primeira sessão ordinária da nova vereança ao iniciar os trabalhos que, como de hábito nas anteriores, começou com exatos 59 minutos de atraso. Apesar disso, a quantidade de requerimentos lidos mostrou o volume de trabalho dos nobres edis, superando a média anterior.

Com tradicional atraso, vereadores abrem primeira sessão ordinária do ano

A segurança pautou as discussões. Gabriel Roncon (PR) levantou uma proposta, semelhante a uma ideia de Mercedes D’Orto (PV), de instalar uma base da GCM 24hs no distrito de Ouro Fino Paulista. Após apontar a necessidade da segurança na região, outros vereadores se manifestaram a favor da ideia. José Nelson de Barros (PSD), cobrou investimentos no policiamento na região da IV Divisão, seu reduto eleitoral. “O que estamos pedindo não é nada além do que o Saulo (prefeito) prometeu durante a campanha”, apontou Zé Nelson.

Renato Foresto, do PT, foi ainda mais direto quando solicitou que a GCM fizesse um trabalho mais pontual na região onde a Cooperpires está instalada. “Tem trabalhadoras que são assaltadas diariamente porque precisam andar para a Cooperpires de madrugada e não há segurança no local. Elas são agentes de saúde e precisam de segurança para desempenhar seu trabalho”, pontuou.

Antes de terminar a sessão, o vereador José Maria Adriano (PMDB) fez uso da tribuna para desabafar e exigir mais segurança na cidade. Adriano contou, emocionado, sua recente experiência ao ser vítima de um sequestro relâmpago, quando um elemento invadiu seu estabelecimento e ameaçou sua vida com uma arma. “Que o Saulo vá à São Paulo e peça mais policiais. Não tenho razões para dizer que bandido seja ser humano”, concluiu.

Compartilhe

Comente

Leia também