A roda da vida

Por Gazeta

Hoje, 25 de agosto, Dia do Soldado, meu amigo Leno, se vivo fosse, completaria 69 anos – porém faleceu aos 59, há dez anos.

Porque estou falando disso? É que havia um grupo que costumava se reunir para as mais diversas atividades e, nos aniversários de cada um, em uma simples uma troca de telefonemas, (nada de e-mails ou WhatsApps), marcava local e hora para a comemoração, escolhia-se um bar e rolava cerveja, aperitivos e petiscos e, depois de todos meio “altos”, até saía um parabéns sem bolo.

Alguém que estiver lendo estas linhas pode achar que estou falando de algo que aconteceu por dez, vinte anos. Não, estou falando de quarenta, cinquenta anos e, quando se chega como eu aos 69, muitos daqueles com os quais convivíamos, tal como Leno, já se foram, e o grupo vai se reduzindo até que reste apenas um ou dois. Muitas saudades do Leno, do Carlinhos Moya, do Celsinho, do Sergio Tank, do Badé, do Alcides Sanfoneiro e, mais recentemente, do Mimi Félix.

Dos poucos que permanecem entre nós, alguns tomaram outros rumos e os aniversários, como o meu que se aproxima, ficam cada vez mais vazios. O assunto mais comentado é sempre a ausência dos que se foram ou não compareceram e quantos estarão presentes no próximo encontro.

Entretanto, olhando para o outro lado, posso observar nossos filhos fazendo quase as mesmas coisas que fizemos e logo os netos é que seguirão nossos passos. É a roda da vida!

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