A maior premiação do cinema mundial, indiscutivelmente é o Oscar. E, na edição deste ano, realizada no último domingo, um ribeirãopirenses foi premiado. Rafael Bettega, de 31 anos, foi editor assistente do documentário Amy, que retratou a vida da cantora britânica Amy Winehouse, cantora falecida em 2011, aos 27 anos.
Morador de Londres desde 2007, ele fez parte da equipe da produção dirigida por Asif Kapadia, o mesmo do documentário Senna. Ele auxiliou o editor criativo na manipulação de áudio e vídeo, entre outras funções. Em conversa com o Mais Notícias, ele contou sobre a emoção de vencer o prêmio: “Parece que ainda não ‘caiu a ficha’. Ganhar um Oscar, o máximo prêmio do Cinema… é gratificante ter esse reconhecimento, ver que todo o tempo, trabalho e dedicação colocados no projeto nos levou tão longe”.
Sônia Bettega de Figueiredo, a mãe de Rafael que mora na cidade, também se mostrou muito emocionada: “Tantas notícias ruins que vemos todos os dias, tantas desgraças e é recompensador ver uma pessoa que trabalha duro, de boa índole, bom caráter, que lutou tanto fora do país ter uma conquista tão importante. Estou muito feliz e orgulhosa”.
O documentário, que pode ser assistido no Brasil pelo Netflix, venceu uma série de prêmios, como o Grammy e o BAFTA (o Oscar do Reino Unido), foi lançado no meio do ano passado e mostra um outro olhar da artista por trás das polêmicas que marcaram sua meteórica trajetória no estrelato.
Agora, Rafael já trabalha em um novo projeto: “ganhamos um prêmio fenomenal, mas agora é pensar no futuro: um filme sobre a vida do polêmico Diego Maradona”. E que venham mais filmes e mais prêmios.