Estância Turística participou de reuniões que debateram e promoveram possíveis soluções para o combate à doença
Ribeirão Pires participou na última semana, entre os dias 17 a 24 de junho, de reuniões em âmbitos municipal, regional e estadual, de um projeto do Ministério da Saúde que visa intervir para o fortalecimento de regiões no combate à Sífilis congênita no Estado de São Paulo. O projeto busca ampliar o diagnóstico e o acompanhamento da gestante, além de propor ações de intervenção, que visam a redução da doença no Estado.
Durante as reuniões, foi colocado em pauta os diagnósticos da rede de Saúde, desafios e os planos de ação. Também houve troca de experiências e discussões de como melhorar o atendimento à gestante.
“A sífilis é uma IST que atinge também as mulheres grávidas. Por isso, é de suma importância, neste caso, que a gestante realize o pré-natal, e se diagnosticada a doença na gravidez, existe tratamento”, explica Nancy Garrido, coordenadora do SAE (Serviço de Atenção Especializada) de Ribeirão Pires. Ainda segundo ela, a mulher gravida que estiver com Sífilis deve iniciar o tratamento imediatamente “porque pode haver o aborto, ou o bebê pode nascer com Sífilis congênita ou mesmo a morte do recém-nascido”, observa.
Ribeirão Pires disponibiliza gratuitamente exames para detecção da sífilis, que é realizado de segunda a sexta, das 8h às 16h no Centro de Testagem e Aconselhamento (Av. Francisco Monteiro, 205).
Entenda mais sobre a Sífilis – é uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível) curável, transmitida através da relação sem proteção com uma pessoa infectada. A infecção possui sintomas em três estágios: Primário, secundário e terciário.
O primeiro deles caracteriza-se por uma ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.
No segundo estágio, os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Podem ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés.
O terceiro estágio, por fim, pode surgir de 2 a 40 anos após o início da infecção. Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte. A identificação da infecção é realizada através de um teste rápido, realizado no CTA de Ribeirão Pires.