Ribeirão Pires alerta para os fatores de risco que podem provocar o câncer de mama

Comportamentos, hereditariedade e histórico reprodutivo podem aumentar a incidência da doença

O câncer de mama é o que mais acomete mulheres no Brasil. Segundo estimativa do INCA (Instituto Nacional do Câncer), em 2021, devem ser registrados 66 mil novos casos da doença. Entretanto, alguns hábitos relacionados ao estilo de vida, poderiam diminuir a probabilidade do diagnóstico, é o que alerta a mastologista de Ribeirão Pires Melissa Felizi:

“Evitar os fatores de risco diminui as chances de desenvolvimento da doença. Ou seja, evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, evitar obesidade e sobrepeso, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regular”, explicou a mastologista.

Outros fatores, desta vez ligados a questões hereditárias, também estão relacionados ao diagnóstico. Histórico familiar de câncer no ovário, o câncer de mama em homens ou em mulheres antes dos 50 anos. “Alterações genéticas herdadas na família, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2, também têm risco elevado, porém, apenas 5 a 10% dos casos da doença estão relacionados a esses fatores”, esclarece Melissa.

Por fim, o histórico reprodutivo e hormonal da mulher também está relacionado à incidência do diagnóstico. Reposição hormonal pós-menopausa , não ter amamentado, primeira menstruação (menarca) antes dos 12 anos. “A presença de um ou mais fatores de risco não significa que a mulher terá, necessariamente, o câncer de mama”, finaliza Melissa Felizi.

Palestras sobre conscientização e prevenção ao câncer de mama estão sendo realizadas nas Unidades de Saúde

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