Durante a campanha eleitoral, os competentes, criativos e astutos marqueteiros do PT fizeram parte do povo acreditar que a continuidade do governo petista manteria sem prejuízos as já defasadíssimas tarifas públicas, transporte e combustível. Continuariam as escandalosas renúncias fiscais sobre alguns produtos eletroeletrônicos e automobilísticos visando criar um consumismo que empobreceu o tesouro, endividou o cidadão e encheu as burras dos banqueiros e das multinacionais.
Agora passadas as eleições, Dilma e sua nova turma começam a nos enfiar goela abaixo os amargos remédios com os quais pretendem curar os males desse Brasil, alvo de tantos escândalos, desmandos e incompetência nos últimos doze anos.
O cidadão sério que misturou-se aos bandidos nas manifestações contra os vinte centavos do aumento dos transportes, hoje engole calado os cinquentas centavos repassados; o combustível cujo preço vinha sendo subsidiado pela combalida Petrobrás já teve seus preços majorados; a energia elétrica, cujas tarifas vinham sendo mantidas artificialmente pelo aporte de dinheiro públicos nas geradoras e distribuidoras, como mais um ingredientedas promessas eleitorais da Dilma, deverão sofrer três aumentos no decorrer de 2015.
A volta da cobrança do IPI das montadoras e dos eletroeletrônicos, aliada a alta dos juros e do endividamento da população, já começa a produzir demissões em massa nesses setores, e em breve, os fornecedores desses segmentos também deverão começar a demitir.
O Brasil vai quebrar? Não. Mas os inocentes que acreditaram nas promessas de campanha e votaram na Dilma, também terão que tomar o mesmo remédio e o jeito será aceitar a sugestão da Marta Suplicy, hoje “de mal” com o PT: “Relaxa e Goza”.