Vereador eleito de Rio Grande da Serra, Claurício Gonçalves Bento, chega para o seu primeiro mandato credenciado por uma expressiva votação, exatos 1.019 votos, ou 3,90% do eleitorado local, o que o coloca proporcionalmente como o edil mais votado entre as sete cidades do Grande ABC e também da história da cidade.
A grande aprovação também demanda grande responsabilidade. Por isso, ele planeja lutar por grandes realizações para que a cidade siga o caminho do crescimento: “Cerca de 70% dos imóveis de Rio Grande não têm escritura, apenas um contrato de compra e venda. Uma das minhas lutas será pela regularização fundiária”. A medida, por sinal, poderia injetar cerca de R$ 5 milhões anuais nos cofres públicos em impostos, além de organizar o crescimento da cidade.
Outra luta importante será pela Saúde. Hoje a cidade tem um pronto-atendimento que não está equipado para casos mais graves, como AVC ou fraturas expostas, por exemplo. “Hoje, o cidadão de Rio Grande que precisa de um atendimento mais complexo precisa ser levado para o Hospital Serraria, em Diadema, ou para o Hospital Nardini, em Mauá”, lembra Claurício, que tem a intenção de cobrar a instalação de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) que foi prometida para a cidade pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a campanha eleitoral.
Além disso, há a ideia de se conseguir mais recursos para cidade que poderiam ser revertidos para o setor. “Queremos cobrar os governos Estadual e Federal com mais seriedade, mais audácia, lembrando do principal recurso que nós temos, a água. A ideia é achar algum mecanismo para que a cidade seja compensada pela preservação do recurso”, explicou.
A estrutura da Câmara também está no foco de Claurício. Na cidade, hoje, a Casa de Leis funciona em um prédio alugado e há espaço para apenas um gabinete, o do presidente. Os outros têm que fazer o atendimento por conta. “Vamos estudar um mecanismo para que cada vereador tenha seu gabinete para que possa atender aos munícipes de forma adequada”. A sugestão será indicar ao novo Prefeito, Gabriel Maranhão, que ceda o atual Paço Municipal para a Câmara e se mude para a Rua do Progresso. “Com essa medida, seriam economizados cerca de R$ 70 a R$ 80 mil reais da municipalidade”, ressalta.
“Não quero ser vereador que fica atrás de uma mesa só fazendo requerimentos. O vereador tem que ser mais audacioso e não simplesmente ficar apontando defeitos e só colocando o dedo na ferida. É preciso buscar recursos para a cidade, legislar para a população. É assim que quero e vou trabalhar. A população de Rio Grande pode confiar”, concluiu Claurício.