Se você pudesse escolher o capitão da seleção brasileira de futebol, você escolheria um jogador ‘rodado’, experiente, que tivesse jogado em times pequenos e grandes, daqui e do exterior, que tivesse servido nas seleções de base e passado por diversos treinadores, ou optaria por um capitão pouco experiente, que só tivesse jogado em um time, por um tempo razoável e com o mesmo treinador? Acho que a esmagadora maioria escolheria o jogador mais experiente, mesmo não gostando de alguma de suas características.
Guardando-se as devidas proporções, nós, brasileiros, estaremos daqui a 17 dias na perspectiva de eleger aquele que irá capitanear nosso país, e não por um, dois ou dez jogos, mas por quatro anos. Esse comandante deverá ser alguém conhecido, confiável, testado ou alguém que nasceu há sete anos? (Dilma nasceu no governo Lula), ninguém conhece, e sua única credencial é ser indicada por um bom técnico.
Quem é você Dilma? O que a credencia a pleitear o cargo máximo desta nação? Ser mulher? Isso não é prova de competência e honestidade. A cidade de São Paulo teve duas experiências com prefeitas e ambas tiveram um desempenho pífio, Erundina e Marta. O Rio Grande do Sul, estado altamente politizado, arriscou com Yeda Cruzius e vejam no que deu. Nada contra as mulheres, mas nada de experiências com novatos indicados por grandes líderes. Vejamos: o ex-governador Quércia, “dono” do maior partido do Ocidente, resolveu que Fleury seria seu sucessor, Fleury, que fez um mau governo e Quércia não conseguiu voltar. Depois tivemos o caso Maluf/Pitta, cujos escândalos levaram Maluf à desmoralização, e agora temos o caso Lula/Dilma, com o presidente, do alto de sua ótima avaliação, sua empáfia e arrogância, querendo nos impor goela abaixo essa desconhecida senhora. Vamos engolir este sapo, ou vamos virar o jogo e entregar o país a quem tem credenciais de sobra para conduzi-lo?
Gazeta