Que bicho papão é esse?

A campanha antibolsonaro deflagrada pelos movimentos retrógrados e saudosistas, que visam denegrir a imagem do governo no País e no exterior, que tem a adesão de importante fração da grande imprensa escrita, falada, e televisiva, leia-se “Folha de São Paulo” e Grupo Globo, essas por razões nada ideológicas, tem dado extraordinário destaque em suas páginas e programações, a mais uma bobagem da internet proferida por um dos integrantes do clã Bolsonaro: O AI-5.

Não irei me alongar em explicações sobre o Ato Institucional Número Cinco, baixado durante os anos do regime de exceção, também conhecido como Golpe Militar ou Ditadura, porque pelo que ouço na imprensa e nas redes sociais, todo internauta virou especialista em AI-5.

Como é sabido que a internet deu voz aos idiotas, não me espanta   o número de pitacos digitados a torto e a direito, todos “tocando o pau” numa matéria onde até jornalistas profissionais sérios e imparciais tem dificuldade em se pronunciar.

Ontem pela manhã uma radialista da CBN / Globo, teve a infelicidade de dizer no ar, ao vivo, que as pessoas estão se referindo ao AI-5 de forma banal, minimizando a importância do evento.  O que ela quis dizer com isto?

O AI-5, a despeito do que representou no passado, é um fato impossível de se repetir nos tempos atuais diante da nossa democracia consolidada.  O AI-5 que chegou depois dos seus antecessores I-II-III e IV e só foi implementado devido ao País estar num regime não democrático.

Nos dias de hoje é inadmissível sequer pensar na implantação de um regime ditatorial.

Com a devida vênia da ilustre radialista Global, que com certeza recebeu orientação do seu editor, que por sua vez recebeu ordens da direção do Grupo para tratar o assunto como uma ameaça à democracia a ser perpetrada pelo governo Bolsonaro, contra o qual move campanha sistemática, devo dizer que AI-5 hoje, é apenas uma lembrança, de um tempo superado pela vontade democrática e desejo de liberdade do povo brasileiro, e não um “Bicho Papão” que poderia voltar a nos assombrar.

Nem em sonho!

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