Preso por ter cachorro. Preso por não ter cachorro

Por Gazeta

Toda vez que se anuncia que algum político procura atendimento médico fora da rede pública, o que é uma prerrogativa dele, já que pode pagar ou possui um plano de saúde, ‘’aquela’’ parte da imprensa, sensacionalista, sem comando, sem profissionais íntegros, sem a preocupação número um de qualquer veículo que pretenda ter um mínimo de credibilidade, que é apurar os fatos e ouvir todas as partes envolvidas, trombeteia a plenos pulmões (ou manchetes) que o mesmo deveria se tratar na rede pública.

Recentemente, quando o prefeito Saulo foi acometido de uma crise hipertensiva e usando seu direito de livre escolhe preferiu ser atendido em um hospital fora da cidade, choveram críticas da tal ‘’imprensa’’ questionando o porquê de não se tratado na UPA ou no São Lucas.

Semana passada, o Secretário de Saúde Gerson Constantino teve uma emergência médica e pediu como qualquer cidadão para ser atendido no serviço público de saúde. Tratava-se (leia a matéria completa na página 05) de procedimento emergencial, porém “aquela imprensa” ávida por notícias negativas sobre a atual administração, baseou-se em informações infundadas e publicou verdadeiros absurdos, sem ouvir o Secretário, seus familiares ou seus médicos. O ‘’regional’’ chegou a publicar duas matérias sobre o tema, amenizando o tom na última delas, dias mais tarde, mas o estrago já estava feito.

Essas críticas violentas e infundadas abalam o psicológico até do homem público mais calejado, e um mínimo de cuidado na apuração dos fatos é indispensável antes de crucificar um cidadão diante da opinião pública. Não nos esqueçamos que, independente de cargo, estamos falando de um ser humano, fragilizado ante a possibilidade de uma doença grave e que isso pode acontecer a qualquer pessoa – inclusive familiares e amigos daqueles que hoje apontam, furiosamente, seus dedos.

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