Prefeitura desmente boatos sobre problemas no Certificado de Regularidade Previdenciária

Uma recente publicação afirmou, na semana passada, que a Receita Federal ameaçava cancelar a regularidade do CRP (Certificado de Regularidade Previdenciária) de Ribeirão Pires. O periódico, comandado por grupo político rival ao governo, chegou a alegar que o relatório de auditoria realizada no Instituto de Previdência Municipal colocava “em risco obras anunciadas pelo prefeito” e que “sem o Certificado, obras como o viaduto e o projeto Minha Casa Minha Vida apresentadas pelo prefeito Saulo poderão não se concretizar no município”.

Saulo rebate críticas lançadas por jornal comandado por família de rival político

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Segundo a Administração Municipal, ao contrário do que foi divulgado, o município de Ribeirão Pires garantiu a manutenção do CRP. “O último documento foi emitido em 30 de dezembro de 2014 e tem validade até 28 de junho de 2015”, alegou em nota. Para a Prefeitura, as informações conforme divulgadas por grupo político de oposição e donos do jornal, foram apresentadas sem a devida apuração muito provavelmente com objetivo eleitoreiro.

Em entrevista ao Mais Notícias, o prefeito atacou a afirmação: “Esse pessoal está trabalhando em benefício próprio, pois querem reconquistar o poder político na cidade. Mas me pergunto, a que custo? Soltar informações irresponsavelmente é um desrespeito com a população, especialmente seus próprios eleitores e filiados partidários, que hoje financiam esse tipo de material”, apontou Saulo Benevides (PMDB).

O CRP é uma das mais importantes certidões para os municípios, pois garante a realização de convênios e financiamento junto a programas do Governo Federal. “Não existe risco de prejuízo a bloqueio de nenhuma liberação de verbas para obras. Infelizmente não foram todas as gestões que tiveram a honra de poder apresentar este certificado aos nossos munícipes e isso de fato me entristece, pois quem perdeu foi a população”, comenta o secretário de Finanças Nelson Gomes de Melo, Nelsinho do Fórum.

Em março, a auditoria fiscal, em ação rotineira, fez três apontamentos dano prazo de 30 dias para que a Prefeitura apresentasse defesa ou justificativa. “Atualmente existe um acordo feito entre o ente federativo e a unidade gestora e está sendo cumprido em dia”, alegou a Municipalidade.

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