Perdoar é divino

Por Gazeta

É voz comum que política é a arte de conciliar o irreconciliável e perdoar o imperdoável. Semana passada, traídos e traidor se reencontraram e, segundo a imprensa local, se juntaram em prol de um bem maior: Tentar eleger dois deputados; um Estadual e um Federal para representar nossa cidade.
Os personagens centrais da trama político-novelesca são nada menos que o ex-prefeito e atualmente inelegível Clóvis Volpi e o igualmente inelegível Dedé da Folha. Em 2012, o grupo de Volpi e Dedé, que haviam perdido as eleições para Saulo Benevides, moveram ação junto à Justiça Eleitoral visando anular a vitória ao emedebista, ação esta retirada por Dedé à revelia de seus parceiros em circunstâncias muito nebulosas, visto que, posteriormente, Dedé ganhou importante secretaria no governo Saulo.
Como represália, o grupo divulgou carta aberta execrando Dedé taxando-o de traidor. Em 2016, porém, por “coisas da política”, o grupo juntou-se novamente e apoiou a candidatura de Dedé contra Kiko, novamente derrotado. Se é para ficar briga/perdoa, briga/perdoa, que tal fazer nova carta à população assinada pelos mesmos personagens pedindo perdão ao Dedé.
Dizem por aí que o mesmo é “cachorro morto” e seria um ato de caridade conceder-lhe o perdão. Tenho certeza de que os redatores do Mais Notícias teriam muito prazer em divulgar na íntegra tal documento.

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