Pensar coletivo Ribeirão

Por Gazeta

Sempre que uma questão importante para a cidade é alvo de discussão, muitos dos envolvidos colocam seus interesses pessoais ou de um pequeno grupo acima do interesse coletivo.

O exemplo mais recente foi em relação à implantação do Boulevard Gastronômico, onde um grupo de empresários do Centro Comercial contestou o projeto, sob alegação de sofrerem prejuízo com a retirada de suas vagas de estacionamento, como se o passeio público fosse criado para esse uso. É uma aberração. O poder público ignorou os reclamos e deu início às obras.

Agora surgiu uma oportunidade de ouro de resolvermos dois problemas que afligem nossa cidade: Um deles é a restauração e manutenção do prédio histórico e de suma importância turística e sociocultural da antiga Fábrica de Sal; e o outro é a manutenção da escola do SESI em nossa cidade, que atende a 750 crianças e jovens ribeirãopirenses, em vias de encerrar suas atividades por falta de terreno onde possa construir novo prédio, visto que o atual, além de não permitir o aumento de alunos, encontra-se sob risco de deslizamento de terra.

Toda a área da Fábrica de Sal seria doada à instituição, que, em contrapartida, cuidaria da restauração e manutenção do prédio da fábrica e a construção de prédio que abrigaria a nova escola no local. Hoje, funciona no espaço a escola municipal Lavínia de Figueiredo Arnoni, que atende a 263 crianças e que seriam realocadas para o atual prédio administrativo da Secretaria de Educação, que foi construído pela iniciativa privada para ser escola.

Entretanto, vozes dissonantes apoiadas por alguns vereadores já estão tentando criar empecilhos. Que tal parar de olhar o próprio umbigo e pensar no melhor para toda a coletividade?

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