O agente de saúde de Ribeirão Pires e cantor, Luiz Grande, chega à sua 201ª apresentação para levar mensagens contra a AIDS e o preconceito. O show, que deveria ter acontecido em 1º de dezembro – Dia Mundial da Luta Contra a AIDS -, mas teve de ser cancelado, acontecerá neste sábado (11), às 19 horas, no palco da Praça Central.
Trabalho de Luiz vem sendo reconhecido fora do Estado
No dia 18 de dezembro (sábado), a pedido dos comerciantes da Vila do Doce, Luiz fará um show no palco local, e o público poderá fazer doações de alimentos não perecíveis. No domingo, dia 19, os idosos do Lar Frederico Ozanan terão uma apresentação especial do cantor, que já esteve lá outras vezes.
O show intitulado “Para o amor valer”, conta com composições de Luiz Grande. Em todos os eventos, ele é acompanhado por sua equipe, composta pelos integrantes: Mônica Donato, produtora; Ari, contrabaixo; Renato, guitarra e violão; Raí e Simone, backing vocals; Mike e Renan, bateristas; e José Roberto, assessor geral.
Luiz, que tem 20 anos de carreira, com CD e DVD lançados, é sucesso de crítica e público por onde passa. Seu trabalho resulta em reconhecimento não só no município e região do ABC, mas também, fora do Estado, com inúmeros convites para shows e inclusive para apresentações em emissoras de TV.
Equipe acompanha o cantor em suas apresentações
A ação do cantor rompe barreiras. No último dia 30, Luiz fez uma emocionante apresentação na igreja de Paranapiacaba. “O padre André nos abriu espaço para falar de AIDS e preconceito e me emprestou a imagem de Nossa Senhora Aparecida para que eu entrasse no dia 1º de dezembro dentro do Instituto Infectológico Emílio Ribas, em São Paulo, que é referência em tratamento de AIDS. Entrei no auditório com a imagem pedindo proteção para as pessoas que trabalham com AIDS, para aquelas que morreram e as que vivem com AIDS”, conta ele, que conclui: “Todo artista tem de ir onde o povo está e eu vou. Como diria a cantora Maysa: Quem não quiser ouvir meu canto, não faz mal, canto pra mim e canto por sinal pra não morrer…”.
