Para onde vai o alumínio? – Capítulo II

Semana passada, neste mesmo espaço, questionamos o destino a ser dado à Cobertura de Alumínio da Antiga Rodoviária que está sendo desmontada. A resposta foi: “Será guardada em próprio municipal para posterior utilização”. Soubemos, entretanto que a estrutura não será desmontada soltando-se os parafusos, o que talvez permitisse a remontagem, mas sim cortada a serra e maçarico, servindo assim apenas para sucata.

Em novo questionamento encaminhado à Secretaria de Comunicação da Estância, reiteramos a pergunta inicial e adicionamos outros questionamentos, elencados a seguir: Quanto tempo deve durar a obra de desmonte da cobertura? Onde fica este local pertencente à Municipalidade? Terá segurança 24h? Quanto custará o desmonte e o transporte? Quem arcará com os custos? Qual secretaria será responsável pela fiscalização obra? Qual o prazo para a remodelação do local (a velha Rodoviária)? A Secretaria de Comunicação não nos enviou resposta a nenhuma de nossas indagações, silêncio constrangedor que serve meramente para reforçar a tese de que algo insidioso possa estar sendo perpetrado.

Na sessão de terça-feira da Câmara Municipal, foi aventada a ideia de se ceder a estrutura a APRAESPI, proposta de pronto rechaçada pelo chefe do executivo, o prefeito Clóvis Volpi que, em ofício com o número 366/2012, informou que “já há compromisso da mesma para o futuro Ginásio Municipal de Esportes”.

Tanto disfarce e tantas desculpas certamente têm um objetivo maior: esconder alguma falcatrua.

 

Gazeta

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